Documentário paraibano é atração deste domingo no CINEOCA

Documentário paraibano é atração deste domingo no CINEOCA

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Foto: Divulgação

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*O documentário paraibano “Péricles Leal, o criador esquecido”, dos diretores João de Lima e Manuel Clemente, é atração do Cineoca neste domingo, dia 23, às 17 horas, no Audicine do Sesc Esplanada. *O documentário “Pericles Leal, o criador esquecido” é um filme sobre a descoberta de um pioneiro da televisão brasileira que contribuiu para estabelecer as bases da teledramaturgia nacional nos anos cinqüenta quando esse moderno meio de comunicação de massas ainda dava seus primeiros passos atuando na extinta TV Paulista e TV Tupi. *A partir do momento original de seus trabalhos de criação, fazendo poemas, contos, crônicas, reportagens, e escrevendo adaptações teatrais para o rádio. Depoimento com pessoas que conviveram com ele, o documentário procura mostrar ao espectador, através de fragmentos materiais dessa memória que a semente lançada na Paraíba, guarda relação direta com seu futuro amadurecimento profissional quando passou a criar para a o jornal, a televisão, o mercado editorial de revistas, o teatro, em diversos gêneros. *Para fins de uma melhor compreensão do público, o documentário apresenta esse movimento inicial do autor na Paraíba nos anos quarenta. Com a atividade jornalística desenvolvida na Paraíba, Pericles destacou-se de forma pioneira no Estado colocando em evidência as nossas origens étnicas ao escrever a reportagem Um Pedaço da África na Borborema. *Especialmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, o trabalho de pesquisa foi garimpar os materiais audiovisuais que expressavam o espírito inquieto de criador em diversas formas de linguagem: O teatro, a literatura, o roteiro televisivo. Há um pequeno recurso da ficção nas passagens de reconstituição de seus momentos de criação, por exemplo, quando escreveu o prefácio para a peça teatral O Vale de Electra, da qual a pesquisa localizou um exemplar. A partir daí, os depoimentos de familiares e profissionais do meio cultural que tiveram convivência com o personagem são ouvidos, e alguns deles ajudam a moldar um quadro multifacetário do personagem. *O humorista José Santa Cruz, por exemplo, que com Pericles atuou na rádio Tabajara fazendo a adaptação radiofônica da peça Romeu e Julieta, relembra a Paraíba de meados dos anos quarenta e o episódio envolvendo atores circenses que passavam pela cidade. *A viúva do personagem, a atriz Tatiana Leal, comenta os momentos de realização da nascente teledramaturgia da televisão no Ceará, quando ele adaptou Jack London e apresentou-a no horário dedicado a teledramaturgia naquela emissora de TV. *A sua filha, Esther Leal, que trabalhou como produtora na extinta TV Tupi, também traz um depoimento importante da memória afetiva e de trabalho com seu pai, ao datilografar os quase oitenta capítulos da novela A Cabana do Pai Tomás. da qual Pericles era um dos autores da adaptação. *O documentário localizou ainda amigos que na época eram admiradores de um herói televisivo criado por Pericles, o Falcão Negro e sobre isso os amigos falam em Itaipava, local escolhido por Pericles para passar seus últimos dias, antes do falecimento em 1999, próximo de completar 70 anos.Na época Falcão Negro, não existia vídeo-tape, daí que as passagens desse tempo são recuperadas nas falas dos depoimentos recolhidos. *Há uma ênfase ainda no documentário sobre os personagens-síntese da obra do autor, como o cangaceiro Emerenciano, cujo papel foi originalmente escrito para o ator Lima Duarte pela primeira vez na TV Tupi no programa O Contador de Histórias. *No campo literário, os documentaristas foram buscar a opinião da critica especializada para atualizar os espectadores em relação aos livros que compõem a trilogia dos caminhos, editada no país nas décadas de sessenta e setenta. Realizado pelos documentaristas João de Lima e Manuel Clemente, o filme foi rodado em João Pessoa, Alagoa Nova, Rio de Janeiro, Itaipava, São João do Cariri e São Paulo entre fevereiro e junho de 2005.
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