ARTIGO - Para quem vai a maior fatia do bolo? - Por Ana Cristina Barros

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Foto: Divulgação

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Parafraseando aquele ato simbólico de demonstração de carinho, amor, atenção, dedicação, abdicação, fraternidade, etc, de dar o primeiro pedaço do bolo de aniversário à pessoa mais querida, imaginemos: para quem vai a maior fatia do bolo do orçamento 2007? *Esse “maior pedaço”, partindo do princípio simbólico do “primeiro pedaço”, deveria significar dar à população o que mais ela precisa: segurança, educação, saúde, saneamento básico, estradas, emprego, etc. *Em tese deveria significar sim, qualidade de vida! Porém, analisando superficialmente, observa-se que os poderes advogam em causa própria. Cada um quer o seu pedaço da forma mais polpuda e elástica, para que possam garantir aumentos generosos de seus salários, construção de prédios suntuosos, usufruir de modernos equipamentos de informática, etc. *Para cada nova investida, utilizam orçamentos que dariam para equipar inúmeros postos de saúde com equipamentos laboratoriais de ponta, construção de novos hospitais, contratação de mais profissionais capacitados, construção de escolas, e tantos outros . *Isso sim seria uma festa maravilhosa para a população! *Não tomemos como exemplo somente a “guerra” entre os poderes que existe a cada ano na divisão do orçamento em Rondônia. Mas as bravatas nacionais todos os anos, a cada votação. *A distribuição do orçamento deveria priorizar seu maior dono: o cidadão. *Aquele que trabalha e tem parte de seu salário retido para garantir reservas; aquele que paga CPMF da pouca movimentação que faz em sua conta corrente; aquele que paga Imposto Sobre Serviços(ISS); Imposto de Renda(IR); Imposto sobre a Circulação de Mercadorias (ICMS); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); INSS e tantos outros malfadados impostos muito mal distribuídos e muito bem cobrados dos pequenos. *A informação está em todos os lugares, a velocidade com que ela corre no mundo hoje é inimaginável. O planeta tornou-se realmente uma “Aldeia Global” concebida por McLuhan. Mesmo assim, a população ainda não está totalmente ciente do seu poder. *É preciso que a sociedade, através de seus mecanismos organizados exija seus direitos junto ao poderes e participe plenamente das decisões no Parlamento e no Congresso. *Uma comunidade, um bairro, uma cooperativa, um associação, uma Ong, um deputado, enfim cada uma dessas unidades deve exercer seu poder e legitimar suas ações em favor daqueles que os escolheram. *Vamos participar e defender nossa fatia. Antes de instalações suntuosas, precisamos ter qualidade de vida. Isso dará ao povo mais conhecimento para poder usar melhor as “nobres instalações”. As mesmas que acabam afastando aqueles que tanto precisam dos serviços públicos, porque acham que ali, estão pessoas intocáveis, inatingíveis, oniscientes e inimputáveis! Esse mito precisa ser derrubado. ** * A autora é bacharela em Jornalismo e repórter do rondoniaovivo.com
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