A Polícia Federal recebeu mais uma denúncia de crime eleitoral na manhã desta quinta-feira(28). Quatro pessoas, entre elas o jovem Adriano (acerola), sua irmã Abigail e mais um casal estiveram nas dependências da PF denunciando a cabo eleitoral Francinete Alves Miranda (Bá), que trabalharia para a candidata a deputada federal Val Ferreira (PPS), esposa do candidato a Senador Expedito Junior (PPS) e para o candidato a deputado estadual José Antonio (PSDC).
*Segundo os denunciantes, Francinete teria contratado os mesmos para fazerem uma “pesquisa” nos bairros Tancredo Neves, Socialista e Jardim Santana. Cada um receberia R$ 100 por folha preenchida (Ver em mais fotos). Cada ficha consta o nome, endereço, número, zona e secção do título de eleitor dos moradores. No ato da confecção da ficha, os “pesquisadores” entregavam um santinho dos candidatos aos “entrevistados”.
*De acordo com “Acerola”, após terminarem o serviço foram entregar o material para “Bá”, que falou que não iria pagá-los. Francinete teria ainda ofendido Adriano, chamando de preto safado. Uma ameaça de morte também teria sido proferida pela cabo eleitoral de Val Ferreira, caso o mesmo denunciasse às autoridades o ocorrido.
*Francinete desmente
*A reportagem do Rondoniaovivo entrou em contato com Francinete, que disse que ela e seu marido Valter trabalham com segurança, principalmente de carnaval fora de época. Segundo a empresária, esta ficha que foi apresentada por Adriano é um sistema para conseguir mais cordeiros para trabalhar nos eventos que a empresa presta serviços. “Eles recrutam as pessoas para trabalhar. É um cadastro para os mesmos” afirmou a empresária.
*Francinete desmentiu que estaria a serviço de Val Ferreira e José Antônio.
*A empresária não soube responder por que estava pedindo o número de título de eleitor para os supostos futuros seguranças de carnaval. O próximo Carnaval Fora de Época está programado apenas para o ano que vem.
*Polícia Federal
*Neste momento, os denunciantes estão prestando depoimento na sede da superintendência da Polícia Federal para o delegado Sobral, que deve se pronunciar sobre o caso após o interrogatório.