Sanguessugas - Irmão de Nilton Capixaba era procurador da Planan

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Foto: Divulgação

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Matéria publicada ontem no jornal Correio Braziliense, de Brasília, explica como funcionavam algumas entregas de ambulâncias superfaturadas via emendas parlamentares em municípios do interior de Rondônia. *A reportagem também revela como os representantes das empresas responsáveis pela fraude recebiam o pagamento das UTI’s. A matéria começa tratando o deputado federal Nilton Capixaba (PTB-RO) como um parlamentar zeloso. *Depois de apresentar emendas ao Orçamento da União transferindo dinheiro do governo federal para que dezenas de prefeituras do seu estado comprassem ambulâncias, monitorava as licitações feitas pelos prefeitos amigos e garantia até o recebimento do dinheiro pelas empresas fornecedoras das “unidades móveis de saúde”, a Planam e a Santa Maria Comércio e Representações. *Para isto, indicava o irmão Marcos Balbino Capixaba e seu principal assessor, Celso Augusto Mariano, como procuradores formais das duas firmas, com plenos poderes como se proprietários fossem. *No Orçamento de 2002, o material explica que o deputado apresentou emenda para a compra de uma ambulância destinada à cidade de São Francisco do Guaporé, na Zona da Mata do estado. No mesmo ano, Marcos Capixaba foi formalmente nomeado pelo grupo Planam seu procurador legal. *A procuração foi registrada no cartório de imóveis e notas da segunda circunscrição imobiliária da comarca de Cuiabá, sede da empresa. Os poderes do irmão do deputado começavam ainda no processo licitatório da prefeitura, quando apresentava as credenciais da firma e a documentação exigida o edital. *Logo após, Marcos se encarregava de encomendar o veículo e, depois de pronto, levava o carro para a cidade. Nilton Capixaba voltava a aparecer para participar do ato público da entrega da ambulância. *Marcos se encarregava de receber o dinheiro em nome do grupo Planam. *No caso de São Francisco do Guaporé, o irmão do deputado recebeu quase R$ 90 mil em um cheque emitido pela prefeitura. Estes pagamentos são normalmente feitos através de depósito em conta, mas em 2002 não havia agência bancária na cidade e Marcos teve o “trabalho” de enfrentar quase 200km em estrada de terra para pegar o cheque. *Assim que receberam a ambulância, os funcionários da Secretaria de Saúde do município de São Francisco do Guaporé perceberam falhas na documentação contábil da transferência do carro. A nota fiscal emitida pela Santa Maria, firma apontada como do empresário Darci Vedoin, preso em Cuiabá na Operação Sanguessuga da Polícia Federal, não cumpria as formalidades básicas, como selo e carimbos. *Quando a prefeitura tentou regularizar a documentação do veículo, constatou que o número do chassi pertencia a um furgão emplacado em Cuiabá. *Pior: a ambulância, comprada como zero quilômetro, já tinha mais de um ano de uso. A documentação até hoje não foi regularizada e o veículo transporta doentes acompanhado apenas da cópia da suspeita nota fiscal emitida pela Santa Maria.
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