*A norma do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), baixada em fevereiro de 2002 e ratificada este ano, determina que os partidos não podem fazer, nos estados, coligação diferente da realizada em nível federal. As siglas podem até deixar de fazer aliança nos estados, mas não fazer alianças diferentes das decidas pelas executivas nacionais.
*O termo verticalização se deve ao fato de que a instrução do TSE verticaliza a deliberação do partido de cima para baixo, do órgão nacional para os estaduais.
*Como o PT e PSDB se enfrentarão em âmbito nacional, com Lula e Geraldo Alckmin buscando a Presidência da República, o presidente petista em Rondônia, Tácito Pereira descartou alianças com o PSDB e PFL, que deve indicar o vice de Alckmin. O PPS também não está nos planos do PT. Isso porque Ivo Cassol é o candidato dos socialistas á reeleição e, segundo Tático, o partido não abre da candidatura de Fátima Cleide. “Nós colocamos em negociação a vaga para o Senado e a de vice”, afirmou.
*De acordo com Tácito, o PT tem conversas adiantadas com o PC do B, PAN, PHS, PV, PT do B e PRP. “Mas não há nada garantido”, adverte. Outros quatro partidos também estão no arco de possíveis aliados dos petistas. Isso porque em âmbito nacional há conversas com o PSB, PTB, PL e PMDB.
*Já o presidente regional do PPS, Moreira Mendes, não descartou alianças com outros partidos para levar Cassol à reeleição. A única ressalva é o PT. Segundo o ex-senador, as divergências nacionais e regionais com o partido inviabilizam qualquer acordo para o pleito de outubro próximo.