Identificado o aluno da Apae executado a tiros junto com a mãe, em Vilhena; jovem especial era apaixonado por carrinhos
Foto: Divulgação
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Foram identificadas as duas vítimas do duplo homicídio registrado na tarde desta segunda-feira, 14, na Rua das Violetas, bairro Jardim Primavera, em Vilhena: a mulher, que tinha 49 anos, se chamava Ivete Rodrigues, e foi executada a tiros junto com o filho, Ricardo Júnior Rodrigues, 28.
Segundo informações coletadas pela polícia no local do crime, junto a um casal que estava na residência no momento do ataque, um atirador entrou e agiu sozinho. O homem e a mulher estavam em um quarto do imóvel, de onde escutaram os sete ou oito estampidos, mas não conseguiram ver o assassino. Durante os trabalhos periciais, foram recolhidas na casa várias cápsulas deflagradas de munição calibre .380.
O site entrevistou funcionários da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), escola onde Ricardo estudava. Apesar da limitação intelectual severa, ele era um aluno querido, que tinha verdadeira paixão por carrinhos e maquinários de brinquedo.
Os indícios são de que o jovem especial teria sido executado apenas por ter visto a mãe ser assassinada. Ele estava na cama, aparentemente brincando com uma “patrolinha” que havia ganhado de presente de natal na Apae. A polícia tenta descobrir a autoria, a motivação e quem seria o alvo do atirador.
Uma fonte ouvida pelo site levantou outra hipótese para a crueldade contra uma pessoa indefesa que, apesar de ter idade de adulto, na prática não passava de uma criança: sempre que uma guarnição executava alguma ação na casa, Ricardo saía e abraçava os policiais. Ele pode ter tentado demonstrar o mesmo gesto de carinho que dedicava a todos os visitantes, ao desconhecido que o matou.
O FOLHA DO SUL ON LINE segue acompanhando o caso.
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