Ao mesmo tempo, foram atendidas denúncias de festas clandestinas onde a chance de contaminação do coronavírus é maior, devido à aglomeração de pessoas sem uso de máscaras
Foto: Divulgação
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Evitar a proliferação do coronavírus, além de fazer cumprir o que determina do decreto nº 25.859, de 6 de março de 2021, que institui o Sistema de Distanciamento Social Controlado para fins de prevenção e de enfrentamento à pandemia, tem sido a missão da “Operação Emergência”, desenvolvida pelo Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec), sob a coordenação do Corpo de Bombeiros Militar (CBM).
Na noite de sábado (20) equipes compostas por policiais militares, Corpo de Bombeiros e órgãos fiscalizadores estaduais e municipais intensificaram a fiscalização nos estabelecimentos comerciais da Capital. Ao mesmo tempo, foram atendidas denúncias de festas clandestinas onde a chance de contaminação do coronavírus é maior, devido à aglomeração de pessoas sem uso de máscaras o que contribui para um maior contágio da doença e, consequentemente, elevar o índice de pessoas acometidas pela Covid-19, o que tem ocasionado na lotação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs).
Durante a fiscalização, as equipes flagraram festas clandestinas em que uma delas as pessoas consumiam álcool e compartilhavam o mesmo narguilé. Trata-se de uma espécie de cachimbo de água de origem oriental, utilizado para fumar tabaco aromatizado. Outro grande problema que tem se transformado em constantes denúncias é quanto a venda e consumo de álcool nos finais de semana.
A fiscalização de sábado atuou no cumprimento do decreto governamental, principalmente no que diz respeito ao artigo 18 que determina a restrição de funcionamento de todos os estabelecimentos comerciais, no período das 21 horas de sexta-feira até às 6 horas de segunda-feira nos municípios enquadrados nas Fases 1 e 2 do “Plano Todos Por Rondônia”. Também estavam sendo observadas as atividades em exceções. Vale destacar que no próprio artigo define que fica proibida a comercialização de bebidas alcoólicas das 18h (dezoito horas) de sexta-feira até às 6h (seis horas) de segunda-feira.
Freio
Para se ter uma ideia da gravidade de casos da Covid-19, somente no sábado (20), dia em que completou um ano de coronavírus em Rondônia, a partir do primeiro caso confirmado da doença no Estado – um número de 948 pessoas foram contaminadas pelo vírus em todo Estado, das quais, 317 somente em Porto Velho. O número de óbitos também assusta, com 53 pessoas devido a Covid-19, dos quais 27 na capital.
Conforme enfatizado pelo comandante do Corpo de Bombeiros, coronel BM Gilvander Gregório de Lima, a medida tem o objetivo de frear a disseminação do coronavírus. Dessa forma, explica o oficial, pretende-se evitar que mais pessoas se contaminem pelo coronavírus. Mais casos da doença estará refletindo no aumento de extensas filas de pacientes à espera de um leito de UTI, neste que tem sido considerado o pior momento da pandemia em Rondônia.
Desde o final de 2020, o Corpo de Bombeiros tem colocado em prática operações em cumprimento aos decretos governamentais, denominadas: “Fase 3”; “3ª Onda”; “Decreto”; Consciência”, “Restrição”, “Alerta” e a atual “Emergência”. Na soma de todas as operações até a noite de sábado (20), 5.447 intervenções foram realizadas.
“Estamos chegando a mais de 110 dias de operação que já somam sete com essa que estamos desenvolvendo denominada “Emergência”, que chega à terceira etapa na noite deste sábado (20). O que vimos hoje é que realmente a população que aglomera muitas das vezes é aquela que faz aqueles eventos fora da curva, ou seja, festas clandestinas que continuam em alta e prejudicando toda a sociedade", disse o comandate.
Quanto aos comerciantes, Gilvander Gregório, declarou que estes tem procurado seguir as orientações que são dadas para se evitar a propagação do coronavírus.
"Os estabelecimentos comerciais onde a gente fiscaliza com contundência, educação e com orientação tem cumprido o seu papel. Tem parte da sociedade que não está cumprindo o decreto governamental e fazendo aglomerações. Há situações em que a equipe de fiscalização chega ao local e muitas pessoas inventam história que não combina, basta virarmos as costas e continuam aglomerando. Isso é muito triste saber que há uma parte da sociedade que não está colaborando e não contribui para que o Estado consiga diminuir os casos da Covid-19”, ressaltou Gilvander.
O trabalho liderado pelo Corpo de Bombeiros Militar (CBM), contou com a participação da Polícia Militar (PM), Polícia Civil (PC), da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), da Superintendência Estadual de Comunicação (Secom), do Programa de Orientação, Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) e da Prefeitura de Porto Velho, por meio do Departamento de Vigilância Sanitária, Secretaria Municipal de Fazenda (Semfaz), Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) e Subsecretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb).
O comandante do Corpo de Bombeiros destaca a importância da operação para conscientizar quanto ao perigo da pandemia do coronavírus. As ações serão mantidas em cumprimento ao ato normativo e com o objetivo de frear a disseminação do coronavírus e poder salvar vidas.
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