NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO: Quatro equipes de TV são agredidas por caminhoneiros em Rondônia

“Os líderes do movimento falharam em permitir a permanência de criminosos

NO EXERCÍCIO DA FUNÇÃO: Quatro equipes de TV são agredidas por caminhoneiros em Rondônia

Foto: Divulgação

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A quarta-feira, véspera de Corpus Christi, foi marcada por atos de vandalismo e atos antidemocráticos, cometidos por criminosos infiltrados no movimento paredista dos caminhoneiros.

 

Em todo movimento democrático é facultado ao cidadão aderir ou não. Mas em Vilhena, um caminhoneiro foi apedrejado e morto por manifestantes.
Na mesma cidade, a equipe de reportagem da afiliada do SBT foi agredida, quando cobria a manifestação e o caso do caminhoneiro, morto a pedrada.

 

Em Cacoal, carretas com vidros quebrados e motoristas ameaçados, por tentar seguir viagem.
Logo a frente, no entroncamento que dá acesso à Rolim de Moura, o repórter do site ROBR, que também é correspondente esportivo do Site Rondônia ao Vivo no interior, foi agredido e teve os equipamentos destruídos por bandidos infiltrados entre os caminhoneiros.
Após conversar com líderes do movimento, o repórter que prefere não publicar o nome, estava se retirando do local, sem gravar entrevistas ou imagens do movimento.

 

Mas antes de chegar ao veículo da reportagem, foi alvejado por pedradas de estilingue. Ao se virar para se defender, ligou o equipamento de filmagem, para registrar a agressão, mas foi perseguido e agredido, tendo ainda o equipamento de filmagem destruído pelos agressores.

 

O que restou dos equipamentos foi sequestrado pelos criminosos.
Ainda no local, líderes da movimentação se aproximaram do jornalista e disseram ao jornalista, que os agressores não fazem parte do movimento, mas que fazem parte de uma organização criminosa que reivindica pontos alheios ao do movimento dos grevistas, como a intervenção militar.

 

Em Ji-Paraná, a equipe de reportagem da Rede Amazônica também foi intimidade e teve de deixar o local da paralização às pressas. 
Uma ocorrência policial foi registrada na delegacia de Polícia Civil de presidente Médici, mas nenhuma diligencia foi realizada, a fim de reaver os equipamentos sequestrados pelos criminosos.

 

Antes desse incidente, o jornalista do ROBR, que realizava uma reportagem em apoio ao movimento dos caminhoneiros, havia registrado a presença de homens do exercito, entre Cacoal e Pimenta Bueno.
Havia registrado ainda, que nenhuma carreta circulou durante todo o dia 30, entre Ji-Paraná e o sul do estado.

 

“Os líderes do movimento falharam em permitir a permanência de criminosos no meio deles, o que faz com que o movimento perca legitimidade”, salientou o jornalista.
Se identificados, os agressores poderão ser processados por agressão física, intimidação à membro da imprensa, danos morais, danos materiais, cerceamento ao direito à informação e ataque direto ao estado democrático de direito.

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