Relatos do Boletim de Ocorrência Policial nº 8890/2016 dão conta de que a acusada estava próxima ao local do incêndio quando em certo momento um Cabo da PM perguntou se ela poderia identificar o responsável pelo início das chamas.
Foto: Divulgação
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Policiais militares prenderam por desacato uma mulher de 33 anos durante atendimento de uma ocorrência de incêndio em um ponto de ônibus, localizado em frente a policlínica Osvaldo Cruz, setor Industrial de Porto Velho, na madrugada desta quarta-feira (7).
Relatos registrados no Bop nº 8890/2016, dão conta de que a acusada estava próxima ao local do incêndio, quando um Cabo da PM perguntou se ela poderia identificar o responsável pelo crime.
Muito alterada, a acusada afirmou ao policial que eram eles quem deveria saber do ocorrido. Ao perceber a resposta em tom agressivo o policial virou as costas e tentou não dar importância ao fato, porém a mulher continuou com as agressões verbais afirmando que “quem deveria estar queimando na parada de ônibus eram os policiais e a classe política”.
Ao escutar as ofensas o Cabo retornou e perguntou se a mulher estava sob efeito de algum entorpecente, não gostando da indagação a acusada rebateu “Está dizendo que eu sou maconheira? Seu filho da puta, veado, corno e bando de analfabetos”.
Não contente, a mulher ainda colocou o dedo no rosto e no peito do policial e foi preciso que seu marido, um Sargento da Aeronáutica freasse o ímpeto dela, que ainda de acordo com o boletim de ocorrência, aparentava estar sob efeito de álcool.
Perante ao visível desacato presenciado por diversas pessoas, a mulher recebeu voz de prisão e ainda tentou sair do local. Os policiais tiveram de usar de força para conter, para levar a acusada a Delegacia de Flagrantes. O crime foi apresentado ao delegado de plantão e o caso seguirá sob responsabilidade da justiça.
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