José Augusto de Oliveira, 73 anos, denunciou um suposto golpe envolvendo um homem, identificado como André A., que queria formalizar um seguro de vida e para empréstimo...
Foto: Divulgação
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José Augusto de Oliveira, 73 anos, denunciou um suposto golpe envolvendo um homem, identificado como André A., que queria formalizar um seguro de vida e para empréstimo em seu nome, isso, segundo ele, sem sua autorização ou mesmo conhecimento.
Em Boletim de Ocorrência nº 13E1002012836 registrado na 2ª Delegacia de Polícia, o seu relato indica que André esteve no laboratório do filho de José Augusto, onde foi solicitar uma cópia da conta de energia, RG e CPF, onde com esses dados preencheria uma ficha em nome de uma seguradora.
O filho de seu Augusto estranhou o fato do homem ter pedido a documentação, porém ele não havia sido avisado pelo próprio pai sobre essa visita inesperada. Enquanto André preenchia a ficha cadastral, o rapaz ligou então para o pai, que imediatamente alertou o filho se tratar de um golpe, pois ninguém tem autorização para pegar seus dados ou fazer qualquer tipo de seguro de vida. Ele mandou o rapaz que acionasse a Polícia Militar.
Porém, segundo consta do Boletim de Ocorrência, vendo a movimentação após ele ter ligado ao seu pai, André fugiu largando a ficha – que já estava preenchida com o nome completo do seu Augusto, além de CPF e endereço residencial - e um folheto com detalhes do plano do seguro de vida. Ele estava utilizando um automóvel, Gol, preto, quando, segundo testemunha, fugiu do local.
O caso foi registrado como comunicação de Estelionato/Fraude.
A reportagem do Rondoniaovivo entrou em contato com André A., pois no folheto que havia supostamente sido largado constava o número do seu telefone. André disse que se trata de um grande equívoco provocado pelo seu José Augusto e que nem sabia que havia um boletim de ocorrência contra ele.
De acordo com André ele é apenas um vendedor e que foi designado pela empresa que presta serviço a vender seguro de vida, não tem nada a ver com golpe.
“Eu recebo os nomes e endereços de possíveis clientes da empresa para que eu faça as visitas e oferecer o meu produto, me encaminhei até a casa desse senhor e fui recebido pelo seu filho, expliquei do que se tratava e estava preenchendo a ficha cadastral quando ele me trouxe o telefone e falei com seu Augusto, que passou a me xingar e falar uma série de coisas as quais eu me assustei”, disse André.
Segundo o vendedor, vendo que não haveria como prosseguir o seu serviço, ele então deixou a ficha cadastral e o folheto com os serviços que a empresa que trabalha oferece na casa e foi embora, sem se preocupar.
“Acho uma irresponsabilidade deste senhor fazer um boletim de ocorrência contra mim e me acusar de estelionatário. Absurdo. Eu vou também tomar minhas providências, pois sou apenas um vendedor exercendo sua função junto a uma empresa que contratou os meus serviço, nunca, jamais usaria isso para tirar benefício próprio”, reclamou André.
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