DENÚNCIA – Internos da Colônia Penal estariam saindo pela mata para praticar assaltos na capital

Há dois anos, a reportagem do Rondoniaovivo.com conferiu denuncia da existência de uma trilha na mata, que seria usada constantemente por presos para saírem da colônia em direção a cidade, para praticarem assaltos e furtos.

DENÚNCIA – Internos da Colônia Penal estariam saindo pela mata para praticar assaltos na capital

Foto: Divulgação

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Os detentos da Colônia Agrícola Penal Ênio Pinheiro, localizada na zona rural de Porto Velho, a cerca de quatro quilômetros do centro da capital não têm qualquer dificuldade para vir para a cidade quando desejam. Pode ser uma escapada para um encontro amoroso, para uma barca e até para assaltos em série.
Há dois anos, a reportagem do Rondoniaovivo.com conferiu denuncia da existência de uma trilha na mata, que seria usada constantemente por presos para saírem da colônia em direção a cidade, para praticarem assaltos e furtos.
Na época se confirmou a denuncia, a Sejus tomou medidas para conter os presos na Colônia. Porém novamente, chega à informação que virou um entra e sai, pela mata que faz fundos com a Colônia. Esta picada é mais utilizada durante a noite, entre 20hs e 5hs da madrugada, principalmente nos finais de semana.
Colônia Penal - Como entrar e sair
Atrás do Ênio Pinheiro existem algumas pequenas chácaras e uma invasão de terras com muitos posseiros. A única porteira que poderia impedir a saída dos internos pela parte de trás é um colchete de madeira, em cima de um mata-burro. Após este obstáculo, o preso caminha aproximadamente 300 metros por uma estrada encascalhada, segue á esquerda numa bifurcação, desce um pequeno declive até entrar na mata fechada.
Na mata, a trilha continua bastante batida, com sinais de uso freqüente. 
Um tronco caído servia de pinguela para atravessarem o igarapé que faz a divisa com o parque ecológico. Após a pinguela, mais trezentos metros de caminhada na mata e o detento sai na porteira da granja do Roque.
Da sede da administração da Colônia Penal até o final da trilha, percorre-se menos de 1 km. Do portão da granja até a Avenida Rio Madeira são três quilômetros, numa estrada de terrabem conservada. Nesta estrada da “granja”, já aconteceram diversos crimes, como o assassinato de um motorista de caminhão de fretes e eventualmente também serve de cativeiro para vitimas de roubo de carro. Moradores da região confirmaram a passagem de presos durante a noite.
Da saída da estrada da “granja” na Avenida Rio Madeira até a “Bola” do Colégio Tiradentes são mais quatro quilômetros de asfalto. Na época da primeira denuncia, o esquema de saída começa depois da última chamada. Alguns presos aguardam os agentes se recolherem, para iniciar a “escapadinha”.
Com o retorno do esquema, a segurança pública da capital começa a registrar os primeiros casos de arrastões praticados supostamente por internos da colônia penal.
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