Um policial civil de Porto Velho foi preso há poucos minutos pela guarnição comandada pelo Cabo Pinheiro, após intensa perseguição pelas vias da Capital. Para deter o veículo em fuga o policial militar, Guimarães, que presenciou o acidente e iniciou a captura do Vectra prata, atirou duas vezes contra o pneu traseiro direito. O carro só parou próximo ao encontro das Avenidas Rio Madeira e Rio de Janeiro, segundo o CB Pinheiro, “no momento da abordagem, o condutor do veículo, não se identificou como um agente de polícia civil e tentou sacar de uma pistola, e por pouco não acontece algo mais grave. Tivemos que dominá-lo e algemá-lo porque ele estava muito agitado, com sinais de embriagues”, informou.
O nome do policial civil não foi divulgado para a imprensa, ele foi levado à 1ª Delegacia da Polícia Rodoviária Federal, para tentar fazer o teste do bafômetro. Após, o PC foi levado à Delegacia Central de Polícia para registrar o flagrante. Inicialmente o BOP será registrado como omissão de socorro, já que teria provocado o acidente, atropelando um motociclista, e deixando a vítima no solo.
O acidente
De acordo com o PM Guimarães, “eu vi quando um homem urinou na parede de uma farmácia, até aí, deixei passar, mas, logo em seguida ele entrou em um veículo prata e começou a dirigir, eu não poderia deixar que uma pessoa com sinais de embriagues dirigisse em via pública colocando em risco a vida dele e de outras pessoas. Acionei o Ciop para que enviasse uma guarnição de trânsito e tentasse abordar o veículo. Mas, no cruzamento da Vieira Caúla com a Equador, o motorista bateu em uma moto e fugiu, comecei a segui-lo com meu veículo e passei os detalhes para o Ciop que enviou reforço. Só que o condutor dirigia em alta velocidade e realizando direção perigosa, foi obrigado a atirar duas vezes até que ele parasse o veículo e junto com a guarnição do CB Pinheiro, abordamos e detivemos o motorista, que ainda tentou sacar da pistola. Infelizmente descobrimos mais tarde, porque foi reconhecido pelo CB que se tratava de um policial civil”, contou Guimarães.