Casal de traficantes de “mela” é preso em residência de bairro central de Porto Velho

Da Redação

02 de Setembro de 2008 às 10:53

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Casal de traficantes de “mela” é preso em residência de bairro central de Porto Velho

Foto: Divulgação

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Luciano Ribeiro foi detido pela polícia após constatar que o mesmo traficava em sua casa, junto com a mulher.

Uma rádio patrulha da PM, composta pelo cabo PM Monteiro, PM Gerfeson e PM Alexandro, estava transitando pela rua Venezuela, bairro Embratel, zona Norte de Porto Velho, quando se deparou com Luciano Ribeiro Batista, 20 anos, em atitude suspeita. Os policiais o abordaram e na revista acabaram encontrando dois invólucros com substância entorpecente, aparentando “mela”, e vinte reais em espécie.

Luciano foi questionado sobre a procedência da “droga” e informou aos policiais que não era traficante, mas que utilizava a substância para consumo próprio, porém levantou suspeita quando se mostrou reticente e muito nervoso ao tentar justificar que não sabia de quem comprou ou mesmo forneceu o produto ilícito, ainda mais quando os policiais se propuseram a ir à sua casa acompanhá-lo. Acuado, Luciano tentou empreender fuga, mas não conseguiu ir muito longe, sendo logo preso.

Luciano acabou sofrendo escoriações na perna e joelho, causadas no momento em que os policiais tentavam algemá-lo e o mesmo de debatia muito, oferecendo resistência. Dentro da viatura, o traficante tentou despistar os policiais fornecendo endereços errados, quando então os agentes se depararam com um homem que transitava nas redondezas, ao se abordado pela guarnição o mesmo disse que iria comprar “drogas” de Luciano, e que há alguns dias já havia comprado o mesmo produto com o traficante. Diante dessa informação e com o endereço correto da casa de Luciano, os policiais se dirigiram para o local, ao se aproximar, Luciano começou a gritar, tentando alarmar a sua companheira, Aline Mendes da Silva, 19 anos.

TUDO EM MOEDAS

Os policiais então se aproximaram da casa imediatamente e segundo relato do Boletim de Ocorrência, os agentes chegaram a ouvir a descarga do banheiro sendo acionada. Foi então pedida permissão à Aline, esposa do traficante, para ser feita uma revista no interior da residência, o que foi aceito. Na ocasião os policiais ainda encontraram 07 invólucros contendo substância entorpecente, aparentando “mela”. O produto foi encontrado dentro de um pote de cotonetes em cima da cômoda, dentro do quarto do casal.

No mesmo móvel foi achada ainda uma quantia em dinheiro no valor de R$ 17,00 em notas trocadas, mais R$ 11,40 reais em moedas de R$ 0,05 centavos, mais R$ 6,40 em moedas de R$ 0,10 centavos de real; R$ 3,50 reais em moedas de R$ 0,25 centavos, R$ 3,50 em moedas de R$ 0,50 centavo e R$ 2,00 em moedas de R$ 1,00 real, totalizando o montante de R$ 26,80 reais em moedas.

Os policiais também acabaram encontrando material para endolamento das substâncias, como uma tesoura, tubo de linha da cor laranja, do mesmo tipo encontrado nos invólucros, além de jornal apresentando recortes de plástico e resíduo do pó.

PRODUTOS DE PROCEDÊNCIA DUVIDOSA – ACHE O SEU!

No local foram encontrados também diversos objetos de procedência duvidosa, como: um micro system da marca CCE CS-585, aparelho de DVD SEMP Infinite com controle remoto da marca LG, bicicleta da marca Monark Tropical de cor vermelha (nº 0732444), quatro celulares (dois da marca Nokia, um da LG e outro da Motorola), além de três relógios (marcas Nike Sports, Axel e Oriente), seis carregadores na cor preta, cabo para câmera digital, lanterna na cor verde camuflada, cofre em formato de porco na cor branca, cofre na cor azul, 09 (nove) chips para celulares, cadeado com chave e óculos na cor prata.

DELAÇÃO FRUSTRADA

Conversando com a esposa de Luciano, os policiais perguntaram para ela se tinha conhecimento dos delitos do seu companheiro, no que ela afirmou que ele apenas tinha o vício de usar “drogas” – descaracterizando o tráfico – e que a sua sogra por diversas vezes tentou fazer com que Luciano parasse de se envolver com entorpecentes.

No local onde estava sendo efetuado a prisão do casal, populares, em contato com a guarnição, disseram que Luciano ao comercializar substâncias entorpecentes era muito solicitado pelos travestis que ficam fazendo ponto na avenida Jorge Teixeira (BR 319), fazendo a chamada “corrida” para eles, levando o produto ilícito no local.

Luciano, no entanto, disse aos policiais que tem um parceiro que faz a entrega da quantidade maior de entorpecente e que o mesmo tem o nome de “Luís”. Os policiais tentaram argumentar com Luciano para que o mesmo delatasse o seu “parceiro” e que assim poderia ser liberado junto com a esposa, mas, receoso, o traficante nada disse. Diante dos fatos foi dada voz de prisão ao casal e encaminhado para a Central de Polícia, registrando a ocorrência no Boletim de nº 6664/2008.

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