Policiais civis “barrados” em clube da capital dizem que foram constrangidos por PMs
Foto: Divulgação
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No último dia 09, uma confusão ocorrida no Clube Forasteiro, no bairro Lagoa, zona Leste da capital, motivou o Boletim de Ocorrência nº 5956/2008, onde a atendente de bilheteria, Natiele Rabelo, 20 anos, teria acusado os policiais civis lotados no SEVIC do 1º DP, Luciano Nascimento Souza, 38 anos, e o Iuri Camilo de Andrade, 25 anos, de terem forçado a entrada no clube com o uso de força excessiva. Consta desse B.O. que um terceiro policial civil, nao identificado,teria dito supostamente que se o fato tivesse ocorrido com ele teria atirado em Natiele.
Porém os policiais civis que foram citados no Boletim de Ocorrência refutam os argumentos apresentados por Natiele e afirmam haver uma distorção dos fatos, para tanto foi feito no mesmo dia o Boletim de Ocorrência de nº 2887/2008.
Consta no histórico desse boletim que os policiais foram constrangidos com o que ocorreu no clube Forasteiro, onde os policiais militares Sargento/PM Tony do 5° BPM e a Cap./PM Elineide, que teriam atendido a ocorrência no local, os desrespeitaram na frente de outros freqüentadores, inclusive tentando, sem êxito, tirar do policial Iuri Camilo sua carteira funcional.
Segundo relato do B.O., o Sargento/PM Tony tentou retirar os policiais civis à força sem necessidade já que os mesmos teriam se identificados devidamente. Diante da situação os agentes da civil resolveram dar voz de prisão à Natiele, mais foram impedidos pelos policiais militares que por sua vez colocaram a mesma como vítima da situação.
Aos policiais civis não foi dada outra opção a não ser sair do local com o apoio de outros colegas para manter a integridade física dos mesmos, pois, segundo eles, a pivô do constrangimento, Natiele, ficou como vítima e dona da razão pelos PMs.
No histórico há o apontamento de que os civis acharam estranho o fato de haver aproximadamente 10 policiais militares no local. Consta que os policiais foram até o clube no exercício de uma investigação decorrente da Ocorrência Policial nº 2847/2008-1ª DP, onde através de informações, o suspeito da referida Ocorrência, Fernando José Rodrigues Oliveira, foragido do sistema prisional, estava no local se divertindo.
Os policiais civis acusam Natiele de ter supostamente utilizado várias vezes o aparelho celular do Sgt./PM Tony, “(...) o que mostra uma intimidade entre os Sgt./PM Tony e a responsável pelo estabelecimento”, aponta o B.O.
Foi solicitado pelos policiais civis, que se caracterizaram como vítimas da situação, comunicado à Delegacia Especializada em Jogos e Diversões para que tome conhecimento e providências em relação ao clube Forasteiro, incluindo os responsáveis pela sua manutenção.
De forma mais contundente, foi solicitada também que a Corregedoria da Polícia Militar apure a conduta, considerada pelos civis, “abusiva e arbitrária” das guarnições comandadas pela Capitã/PM Enileide e o Sgt./PM Tony, que são citados por dar possível apoio aos seguranças do clube, apontados pelos agentes como policiais militares.
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