O guianense Erivan Eduardo da Silva foi preso ontem pela Polinter, acusado de usar uma identidade falsa conseguida em uma das ações de cidadania realizada em 2003.
Erivan estava sendo procurado pela polícia por ter assassinado, em 2001, o homossexual Francisco da Silva Martiniano e jogado a vítima em um poço.
Segundo o setor de operações da Polinter, a busca pelo acusado começou quando o Ministério Público informou que ele estava ameaçando a família da vítima.
Os parentes vinham sendo ameaçados de morte pelo guianense, que chegou a escrever um bilhete para um parente da vítima afirmando que tocaria fogo em sua casa, conforme a polícia.
A Polinter começou a investigar o suspeito que trabalhava na Feira do Passarão e descobriu que em 2003 ele tirou nova certidão de nascimento e nova identidade como se fosse um roraimense nascido no Cantá, dois anos mais novo e filho de brasileiros.
A mudança de identidade do acusado foi confirmada pelos peritos do setor de identificação da Polícia Civil que, após verificarem as digitais de Eduardo, entenderam que eram as mesmas do guianense Ewan Edward.
O acusado foi enviado à Penitenciária Agrícola e o caso será enviado para a Polícia Federal que vai investigar a situação dele no país. O guianense vai responder em júri popular pelo crime de homicídio.