Roraima - CASO VALFRERES - Sargento é denunciado por morte de colega

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Foto: Divulgação

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O 3º-sargento da Polícia Militar Valfreres de Souza Moura, 43, que está preso há mais de 40 dias acusado de matar o colega da corporação, o soldado Electo Fontinelli Nobre, 33, no mês passado, foi denunciado pelo Ministério Público Estadual por homicídio qualificado, previsto no artigo 205 do Código Penal Militar e que prevê pena de 12 a 30 anos de reclusão. O promotor Adenilson Nunes Moreira se baseou no IPM (Inquérito Policial Militar) instaurado pela Corregedoria da PM para oferecer a denúncia contra o sargento. De acordo com o major Magalhães Damasceno, o IMP foi concluído no início do mês e encaminhado para a Justiça Militar, presidida pela juíza Lana Leitão. No dia 6 todo o volume contendo as declarações das testemunhas e do acusado seguiu para o Ministério Público Estadual, que após protocolou o processo de volta à Justiça no último dia 20. Ontem a Folha tomou conhecimento de que o interrogatório do sargento em juízo já foi marcado e deve acontecer na próxima quarta-feira, 02 de julho, na sala de audiências da Justiça Militar, no Fórum Sobral Pinto. Conforme o promotor, o sargento Valfreres matou o colega por motivo fútil e sem dar chance de defesa para a vítima. De acordo com o conteúdo da denúncia, o militar foi até a casa da vítima por volta das 19 horas do dia 14 de maio e o interpelou quanto a possíveis comentários que o soldado morto teria feito de sua pessoa, que feriam a honra do sargento. Após uma rápida discussão, ele sacou uma arma e atirou contra Electo Fontinelli. O soldado ainda correu para dentro de casa tentando se salvar, mas o sargento foi atrás e o empurrou contra uma parede da residência. Depois efetuou outros três tiros contra o colega e fugiu deixando a vítima agonizando. O crime foi presenciado pela filha do soldado, de 12 anos, que estava dentro da casa. Electo Fontinelli foi levado ao Pronto Socorro ainda com vida, mas logo foi transferido para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital-Geral e morreu na madrugada do dia 20. PRISÃO – O sargento Valfreres se apresentou na Polícia Militar horas depois de atentar contra a vida do colega, quando este ainda estava internado na UTI. Em seguida, foi recolhido à prisão militar por ordem do comandante da Corporação, coronel Márcio Santiago. No mesmo dia, o então corregedor, tenente-coronel Paulo Lhamas, protocolou um pedido de prisão preventiva contra o sargento na Justiça Militar e, em seguida, a juíza Lana Leitão expediu o mandado de prisão determinando que o militar continuasse recolhido no quartel. SILÊNCIO – Ao ser interrogado pelo major Wilson Nunes Pereira, ainda na fase do IPM, o sargento Valfreres se negou a responder todas as perguntas formuladas pelo encarregado do inquérito, acerca do crime e o motivo que o levou a matar o colega. Ele disse apenas que se reservava ao direito de só falar em juízo. Família de soldado morto pede que sargento seja expulso da PM Passados 41 dias do atentado à bala que levou à morte o soldado da Polícia Militar Electo Fontinelli Nobre, a esposa dele, Andréa Carla do Nascimento Olímpio, revelou que está receosa quanto ao futuro do sargento Valfreres de Souza Moura, acusado de atirar em seu marido. Ela disse que teme que haja um possível corporativismo da instituição militar em favor do homicida e este continue servindo à Polícia Militar. “Eu tomei conhecimento que o inquérito militar aberto para apurar o crime já foi concluído. E agora seria a própria polícia que iria decidir pela expulsão ou não do sargento da corporação militar. Isso me deixou preocupada”, comentou. Andréa Olímpio disse que ela e toda a família do marido clamam por Justiça e pedem que o acusado seja excluído da Polícia Militar. “Ele cometeu um crime bárbaro contra meu marido, inclusive na frente da nossa filha de 12 anos. Não acredito que, mesmo depois disso, ele vá continuar recebendo do Estado”, repudiou. Por telefone, o major Magalhães Damasceno comentou sobre a preocupação da esposa e demais familiares do soldado Electo Fontinelli. Ele explicou que, independente do IPM, já foi criado um conselho de disciplina composto por três oficiais para verificar se o sargento Valfreres faltou com a conduta ética, moral e disciplinar. De acordo com o resultado, poderá ser aberto o processo de exclusão dele da corporação militar.
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