Adriano da Conceição Arruda, vulgo “Adriano Preto”, vai a júri popular amanhã (29), no 1º Tribunal do Júri da Comarca de Porto Velho (RO), por ter assassinado a tiros, a mando de Madalena Graciliana da Silva e Ednilson Pereira da Costa, vulgo “Cheiro”, a vítima Hylo Leão João Júnior, irmão de Júlio César Leão, marido de Madalena Gracialiana, que deveria ser o executado. A sessão de julgamento será presidida pela Juíza de Direito Sandra Maria Nascimento de Souza, Titular da 1ª Vara do Júri da Capital e vai ser aberta às 08 horas.
Segundo consta nos autos, no dia 10 de julho de 2006, por volta das 19 horas e 50 minutos, na BR 364, Km 27, Sítio Capanema, Zona Rural da Cidade de Candeias do Jamari (RO), o acusado Adriano da Conceição Arruda, vulgo “Adriano Preto”, a mando do acusado Ednilson Pereira da Costa, efetuou disparos de arma de fogo contra a vítima Hylo Leão João Júnior, causando-lhe a morte. Ocorre que a vítima contra quem “Preto” atirou não era o marido de Madalena. Mas não será por isso, que vai se livrar do julgamento pelo Júri Popular.
No último dia 18 de maio de 2007, após 15 horas de julgamento o conselho de sentença condenou Madalena Graciliana da Silva e Ednilson Pereira da Costa, vulgo “Cheiro”, por terem armado todo o esquema criminoso e mandarem executar. Madalena foi condenada a 15 (quinze) anos de reclusão e Ednilson a 14 (quatorze) anos de reclusão, ambos a serem cumpridos em regime fechado nas respectivas unidades prisionais onde se encontram: Penitenciária Feminina e Casa de Detenção José Mario Alves (Urso Branco).
Nos termos da inicial, a acusada Madalena Graciliana da Silva concorreu para o crime instigando o acusado Ednilson Pereira da Costa, seu amante, para que ele matasse seu marido Júlio César Leão, pois com a morte deste, ficariam livres para dar continuidade ao relacionamento que mantinham, além do que Madalena seria beneficiada com a aquisição de seu patrimônio e inclusive, de um seguro de vida de seu marido.
De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual, Adriano foi pago por Ednilson para matar Júlio Cezar, marido de Madalena, equivocando-se quanto à pessoa no momento da execução.