Amazonas - Extrativismo familiar reduz uso de mercúrio em garimpo

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Foto: Divulgação

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O problema ambiental do uso de mercúrio para “filtrar” o ouro em garimpos do Amazonas tem sido amenizado a partir de ações da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SDS). A redução, segundo dados institucionais, varia de 73% a 92%, em números brutos do início deste ano, ante dados gerais de 2006. A variação estatística indica que houve queda no uso de mercúrio em extrações minerais do Amazonas a partir do trabalho coletivo familiar. Os levantamentos foram feitos nos municípios de Humaitá (a 580 Km de Manaus) e Manicoré (a 333 Km), onde o Programa de Extrativismo Mineral Familiar do Estado funciona desde quando a Instrução Normativa 003/2005 foi instituída. O documento regulamenta o licenciamento da atividade, hoje gerida pelo Instituto de Proteção Ambiental do Estado do Amazonas (Ipaam). Todavia, apesar do avanço, a ação pode ser comprometida por conta da incessante garimpagem “filtrada” por mercúrio no Eldorado do Juma, em Novo Aripuanã (a 228 Km de Manaus). Dados do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) apontam que a criação de um grupo de trabalho para conter o desgaste ambiental precisou ser realizada no início de 2007 para reduzir a degradação no Juma. A ação foi em caráter de urgência e teve apoio da SDS. As três mil pessoas, em média, que estão ganhando benefícios com a extração familiar do ouro em Manicoré e Humaitá trabalham em regime de licenciamento. Diferente da documentação provisória retirada em Novo Aripuanã, que não garante estabilidade financeira, 90% dos cooperados do regime familiar e coletivo conseguem renda que varia de R$ 460 a R$ 1.380/mês. A estimativa é que a produção mensal de ouro sem uso de mercúrio em Humaitá seja de 43 quilos por mês. Em Manicoré, o bruto atinge 60 quilos por mês. No geral, a redução no despejo do químico na natureza está em 800 gramas por ano. Nesse indicativo, vale a ressalva de que, como apontam estudos da área de segurança do trabalho, o elemento químico é um tóxico celular age como um veneno. Um microdose, de apenas 0,010mg pode causar males à saúde, segundo estimativa científica da Organização Mundial de Sáude (OMS).
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