No final de semana, mais duas mortes foram registradas em Cobija, Bolívia, fronteira com o Brasil. Entre as vítimas, o brasileiro Antônio de Almeida (30), executado com dez tiros de metralhadora.
A outra vítima é o narcotraficante Wilder Lazarine Bozzano (44), assassinado em uma discoteca na madrugada de sábado. Responsável por dezenas de crimes em Cobija e considerado de alta periculosidade, ele foi morto com sete tiros.
A polícia brasileira não informou se Antônio Almeida teria alguma ligação com o tráfico de droga. Ele morava na Bolívia há anos, pois sua esposa é boliviana.
Por volta das 9h30 de sexta-feira, quando chegava à sua casa, foi surpreendido por um homem que saiu de um automóvel com uma metralhadora.
Segundo testemunha, mesmo ferido com nove tiros, a maioria pelas costas, Antônio ainda caminhou cerca de 30 metros e caiu. Seu algoz se aproximou e deu o tiro de misericórdia na cabeça.
NARCOTRAFICANTE
Na madrugada seguinte, o mafioso Wilder Lazarini Bozano, de origem italiana, um dos homens mais temidos do Estado de Pando, responsável como mandante de várias execuções de brasileiros, inclusive, de Antônio Almeida, também foi executado.
Ele se divertia numa discoteca por volta de 1h30 quando foi arrastado para fora por dois homens e morto com sete tiros, dois deles na cabeça, disparados à queima-roupa.
Com a morte de Lazarinni, o clima voltou a ficar tenso em Cobija, onde nos últimos dias sete pessoas foram executadas.