Há mais de 35 horas após o desaparecimento da menina Luana Venâncio Nunes, de apenas 4 anos, equipes do Corpo de Bombeiros ainda não haviam encontrado indícios que pudessem levar ao resgate da criança. A garota caiu por volta das 19h30 do último domingo, no Igarapé dos Franceses, localizado na avenida Constantino Nery, no bairro da Chapada, zona centro-oeste. Ela descia as escadarias do local com o pai, o desempregado Denílson Nunes, 40. O local dá acesso ao beco Eduardo Ribeiro, nas margens do igarapé, para onde ia a família da menina. Testemunhas dizem que o homem estava alcoolizado e teria perdido o equilibro, caindo junto a filha. Apesar da queda, Denílson conseguiu sair, mas Luana foi levada pela força das águas. As buscas reiniciam hoje, às 7h. Total de 34 homens participam da ação.
Aproximadamente 35 homens do grupo de resgate do Corpo de Bombeiros foram acionados para trabalhar. Vários mergulhadores completavam a equipe, que fazia uma verdadeira varredura, percorrendo todo o leito do igarapé.
O igarapé inicia no bairro União, na zona centro-sul e deságua no Rio Negro, percorrendo ainda o conjunto habitacional Tocantins, Vila Militar, Cachoeira no São Jorge e os bairros da Compensa, São Raimundo, finalizando na Aparecida.
As buscas começaram logo após o acidente, por volta das 20h de domingo, e encerraram-se pelas péssimas condições de visibilidade às 2h da manhã de ontem, retornando ao local às 5h, com mais equipes de busca de superfície e profundidade. As 12h, os homens do Corpo de Bombeiros fizeram uma pequena pausa para o almoço, retornando às 13h. Durante toda a tarde de ontem, o trabalho foi realizado, mas o corpo ainda não havia sido localizado.
Segundo o comandante das equipes de salvamento, Tenente Orleilso Muniz, o local onde as buscas estão sendo realizadas é de difícil acesso. Além disso, tem profundidade inconstante e péssima visibilidade. Ele descarta a possibilidade de encontrar a criança com vida “É muito difícil a encontrarmos com vida. Além dela ser muito pequena, a correnteza estava muito forte por causa da chuva torrencial que deu no dia do acidente”, disse.