Um ataque de integrantes de galera, ocorrido na madrugada de domingo, em frente ao show de forró, teve como saldo a morte de um adolescente. O estudante Marcos Ramos da Costa, que completou 17 anos em janeiro, foi assassinado com uma facada nas costas. Ele chegou a ser socorrido pela Guarda Municipal que fazia o policiamento de trânsito no local e foi encaminhado ao Pronto Socorro Francisco Elesbão, mas não resistiu ao ferimento.
*Segundo informações prestadas no Instituto Médico Legal (IML), a facada atingiu uma região vital provocando hemorragia interna na vítima. Outras pessoas também foram feridas, mas não chegaram a dar entrada no PS.
*Segundo testemunhas que estavam no show, a confusão de galeras começou no fim da festa e teve como palco a rua Brigadeiro Eduardo Gomes, em frente a um posto de gasolina. “Acho que eram galeras rivais porque começou a confusão de forma muito rápida. Todo mundo saiu de perto, enquanto eles corriam pela rua. Dava para ver gente ferida, mas ninguém percebeu esse adolescente esfaqueado”, contou uma das testemunhas que preferiu não ser identificada.
*Apesar do policiamento militar ostensivo no local, pela manhã não havia registro na central de Polícia Militar sobre a morte do rapaz. No 1º Distrito Policial constava apenas um Boletim de Ocorrência registrado pelo pai da vítima, onde não constava nenhuma informação sobre o crime.
*O adolescente fazia o 3º ano na escola Ana Libória, no bairro Mecejana. O pai do adolescente, Darcio Alves da Costa, afirmou que não sabia que o adolescente estava na festa. “Ele saiu com uns amigos por volta de 19h e quando soube foi por meio de uns parentes desses amigos me dizendo que ele estava no hospital e depois descobri que estava morto”, contou.
*Amigos do rapaz contaram que ele já tinha sido jurado de morte, por isso a família o tinha afastado de Boa Vista. O pai estava bastante abalado e em estado de choque não conseguiu falar direito sobre o assunto.
*Darcio contou que o filho tinha chegado do Maranhão há apenas um mês, mas não quis confirmar se ele era integrante de alguma galera. “Eu não sei se ele estava envolvido com isso. No fim de semana sempre saía com os amigos, então achei normal”, disse.