Amazonas - Invasores são expulsos de terreno

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Foto: Divulgação

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A marcação da faixa de terra referente à construção de uma feira irregular na avenida Autaz Mirim (Grande Circular), no bairro Monte Sião, zona leste, foi desarticulada na manhã de ontem por uma equipe da Secretaria Municipal de Defesa Civil (Semdec), Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento (Semaga) e Polícia Militar. *Cerca de 150 boxes seriam construídos e utilizados por 200 feirantes. O titular da Semaga, Fábio Albuquerque, destacou que a fiscalização no local será contínua, por se tratar de uma área de risco pertencente ao Governo do Estado. *Mais de 200 pessoas se encontravam no local durante a manhã. No entanto, algumas voltaram para suas residências com a retirada das estacas que marcavam o trecho e outras permaneceram na avenida reivindicando e tentando um acordo com a PM para voltarem ao local. Segundo Fábio Albuquerque, no primeiro instante, um novo local seria procurado para instalar os futuros feirantes. *No entanto, ao perceber que se tratava de uma invasão desordenada em uma área de risco, pertencente ao Governo do Estado, os planos foram mudados. Além disso, ele destacou que já existem três feiras comunitárias no Monte Sião, com 40 feirantes cada uma. “A população do bairro não comporta mais uma feira. As outras seriam prejudicadas. Além disso, a maior feira da capital (Manaus Moderna) absorve cerca de 900 feirantes. Só nessa invasão havia cerca de 200 pessoas”, disse. *De acordo com ele, a fiscalização será feita pela Semdec, tendo em vista que há risco de desabamento do barranco caso a área seja desmatada. “Precisamos melhorar as feiras do bairro, e não construir outras”. *A ambulante Cláudia Mota de Freitas, 32, teve sua barraca derrubada durante a ação. Ela destacou que já trabalha no local há dois anos e demonstrou revolta com a maneira como os invasores foram retirados da área. “Um senhor conhecido como Pimenta, da Defesa Civil, junto com o restante da equipe, chegou quebrando tudo. Estão querendo fazer uma feira para todos trabalharem dignamente. Minha barraca tinha 15 telhas. Eu pedi para que não quebrassem nada, só desmontassem, mas eles não me ouviram”, lamentou. *Ela destacou que agora terá que trabalhar no sol ou na chuva, pois tem cinco filhos e depende do trabalho para sustentá-los. “Eu acho uma desumanidade da parte do prefeito mandar quebrar minha barraca. Ele deveria nos disponibilizar outro local para instalarmos nossas barracas e podermos trabalhar, afinal não estamos roubando, e sim buscando nosso sustento”, destacou, lembrando que arrecada diariamente R$ 10 para pagar todas as contas do mês.
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