Roraima - Romário, comparsa de Ratinho, é morto pela polícia - Foto

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Foto: Divulgação

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*O assaltante Francirley Moraes Guimarães, 22, apelidado de Romário, foi morto na manhã de ontem com dois tiros em confronto com policiais do Desipe (Departamento do Sistema Penitenciário) e militares. Ele estava escondido em uma chácara no bairro Alvorada e, após ter o local cercado, não se rendeu e abriu fogo contra os policiais, que revidaram e acertaram um tiro na região do tórax e outro em uma das pernas. *Romário foi levado ao Pronto Socorro Francisco Elesbão em uma viatura policial, mas não resistiu. Apontado como comparsa do bandido Ratinho, que continua foragido, ele tinha uma ficha extensa na polícia por crimes de assaltos e furtos ocorridos em Boa Vista e em outros municípios do Estado. *Já havia fugido da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo no dia seis depois de simular que estava passando mal e precisava ir para a enfermaria. Na última vez que foi preso também chegou a atirar contra os policiais, mas acabou acuado dentro de um pequeno cômodo de uma residência e foi imobilizado. *Em suas declarações, abriu o jogo com a polícia e confessou autoria de vários assaltos e deu alguns detalhes dos crimes cometidos durante sua vida de bandido. Confessou ainda ter sido comparsa do assaltante e fugitivo Márcio Pereira da Silva, o Ratinho e, revelou que havia se debandado por não confiar mais no comparsa que, nos últimos assaltos cometidos juntos, havia ficado com o dinheiro roubado, como foi o caso do cofre com R$ 34 mil, roubado de um empresário no bairro Tancredo Neves. *Explicou que, após fugir da prisão, ele passava a dormir a maior parte do tempo, no meio de mato aos arredores da cidade, prática adotada por outros bandidos fugitivos, inclusive Ratinho. *Romário também se destacava entre os bandidos por falar mais de uma língua, principalmente o inglês, e morou vários anos na República da Guiana, onde atualmente mora sua mãe. A polícia investigava sua participação em alguns assaltos, cujas vítimas relataram que um dos bandidos não falava em português. Ele confessou vários assaltos, principalmente de motos, e informou que os veículos foram atravessados para a Guiana e muitas vezes vendidos ou trocados por droga.
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