O corpo de Edson Bastos de Albuquerque foi encontrado segunda-feira, numa estrada vicinal da Estrada da Penal. O cadáver estava carbonizado e apresentava sinais de tortura. A Delegacia de Homicídios foi acionada para investigar o crime. Segundo policiais ouvidos ontem, pela forma como o homem foi executado, tudo indica que trata-se de um acerto de contas,
*O cadáver foi encontrado por agricultores que residem na Estrada da Penal. A cena macabra era assustadora. O corpo apresentava fraturas nas duas pernas quebradas, sendo uma acima do tornozelo e outra no fêmur. Uma forte pancada também tinha destruído o crânio. Estava amarrado a uma cama de campanha.
*Peritos do Instituto de Identificação foram chamados para recolher as impressões digitais do cadáver que foi identificado como Edson Bastos de Albuquerque, de 31 anos, nascido em Rio Branco. A partir destas informações foi possível conferir a ficha do morto. Há registros de que ele tem várias passagens pelas delegacias da cidade, sendo que numa delas estava envolvido em um assassinato.
*As primeiras investigações indicam que o cadáver deveria estar no local há mais de 10 dias.
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Identificação fundamental
*A identificação do cadáver foi resultado de um diligente trabalho feito por peritos do Instituto de Identificação, que utilizaram equipamentos modernos e tecnologia avançada para restaurar as digitais do morto e a partir delas apontar sua identidade. Neste caso, como parte da epiderme da maioria dos dedos estava deteriorada, tornou-se ainda mais importante o serviço.
*Atualmente, este trabalho é mais exigente e depende cada vez mais de modernas tecnologias para produzir os efeitos esperados. A contribuição dos peritos é fundamental para a evolução do inquérito e, posteriormente, para que o julgamento seja feito de forma incontestável.
*O cadáver foi encaminhado para o Instituto Médico Legal para que outros exames sejam feitos. Em seguida ficará à disposição dos familiares para o sepultamento.
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