Mulher é presa após revelar as preferências íntimas dos machões

Mulher é presa após revelar as preferências íntimas dos machões

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Foto: Divulgação

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Celma abriu a boca para fazer a única coisa que uma prostituta não pode fazer com a língua: contar, numa entrevista à imprensa, o que os machões que freqüentam seu cabaré mais gostam de fazer na cama. A cafetina e outras prostitutas disseram para a repórter Maria Gabriela, da revista “Alerta”, que seus fregueses (“todos eles”, segundo os relatos ouvidos pela jornalista) pediam para serem penetrados por um vibrador no ânus durante o ato sexual “Quase todos pedem isso e, claro, atendemos o desejo, já que é neles” – disse para a jornalista uma jovem de 19 anos, que se identificou como Kelly e declarou ser estudante de uma escola de Segundo Grau de Vilhena. “Muitos já trazem seu próprio vibrador, em outros usamos os nossos” – acrescentou a prostituta. Esse e outros pormenores sobre os segredos das noites na “Panther´s Night Club” contados por Celma e suas garotas foram publicados pela revista local “Alerta”, que Maria Gabriela edita, em sua edição de agosto passado, e abalaram os alicerces do Centro de Tradições Gaúchas (CTG) de Vilhena – que além de ser a cidade mais evangélica do Estado, é a que tem mais gaúchos por metro quadrado. Todos os metidos a machões da cidade passaram a ser olhados com desconfiança até por suas mulheres. E o assunto passou a dominar as conversas nos bares, nas barbearias, sobretudo quando aparecia alguém aparentando ser mais valente do que os outros por perto. Se ouviam chacotas, piadinhas e provocações. Especialmente se o cidadão ostentasse bigodes. .. O delegado da Polícia Civil de Vilhena, Ítalo Osvaldo Alves da Silva, nem toca no caso dos vibradores. Ele diz que o motivo da prisão de Celma e do fechamento do cabaré foi, além da exploração da prostituição, a presença de meninas menores de 18 anos que a dona da boate usava para atender os fregueses, fornecendo-lhes documentos de identidade falsificados. Mas, o próprio delegado acaba indicando que foi a indiscrição das prostitutas a verdadeira causa da prisão, pois é o primeiro a informar que “semanas antes” da publicação da reportagem a Delegacia de Defesa da Mulher e a Delegacia do 1º Distrito Policial haviam iniciado uma investigação conjunta “sobre as atividades de Celma.” Moradores de Vilhena agora estão perguntando por que, então, não a prenderam antes, já que a boate funcionava, com a casa lotada, todos os dias, realizando “shows” de “strip tease” e, após a meia noite, sexo explícito no palco (sempre com participação de algum homem da platéia), pelos menos três vezes por semana – quarta, quinta e sexta-feira. Embora Celma tenha sido acusada de aliciar garotas menores de idade para a prostituição, nenhuma foi encontrada, ou enviada para o Juizado de Menores. Além do mais, a prisão e o fechamento da boate ocorreram somente 10 dias após a revista circular (em todo o Estado, até mesmo em Porto Velho.) De um modo geral, os vilhenenses consideram que o motivo da prisão foi mesmo o medo que os fregueses do cabaré sentiram de serem identificados como os que gostam de penetração anal por vibradores. Outros clientes da cafetina tinham um terror muito maior: o de serem identificados como os fregueses que preferiam “fazer programa” com um travesti que também atuava na boate. Para agravar o clima, Celma, em sua indiscrição, acrescentou que a quase totalidade dos freqüentadores do cabaré apreciadores de vibradores era constituída por homens “bem casados” e conhecidos na cidade como respeitáveis cavalheiros e profissionais em diversas áreas. E quem quando não estavam no cabaré, mostravam-se os mais fervorosos crentes tementes a Deus, freqüentadores de cultos evangélicos (menos nos dias de sexo explícito na boate), leitores da Bíblia e cantores de salmos. O delegado Ítalo Osvaldo disse que a publicação da reportagem foi o “estopim” para a prisão da cafetina e do fechamento da boate. A jornalista Maria Gabriela disse que sua revista esgotou rapidamente sua tiragem de mais de dois mil exemplares. “Tinha gente que pedia mais, mas a edição já havia se esgotado.” “Tinha dono de banca de revista que expunha a revista com a capa virada para dentro”, porque apresentava uma foto de Celma com um traje semi transparente (permitindo ver por baixo de uma espécie de manto sua calcinha tipo fio dental) e suas coxas. A foto, como observa a jornalista, é muito menos sensual do que qualquer propaganda de “lingerie” feita em “out doors” espalhados por toda a cidade. “O que chocava mesmo era a manchete da capa, `Sexo explícito ao vivo´, incomodando os falsos moralistas.” “Teve político que disse que era uma capa pornográfica e eu discordo” – acrescentou a jornalista – “Para mim, pornografia é foto de criança com fome, de pessoas assassinadas, de cenas de violência, guerra, sangue e morte”.
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