O homicídio que teve como vítima Leonora Fonseca, 33 anos, executada com nove tiros em Ariquemes, foi esclarecido pela Polícia. O autor do crime foi identificado como um menor de 17 anos. * Segundo apurado, a vítima Leonora teria se relacionado com o assassino há um ano atrás. Neste relacionamento teve um filho do acusado. A relação era marcada por constantes brigas, chegando à separação. O menor não aceitou o fim do romance. Leonora abandonou o acusado e foi morar em Cacoal, onde conheceu um outro rapaz e passou a namorá-lo. Ao saber do novo relacionamento de Leonora, o menor foi a Cacoal e matou o rapaz.
*No dia do crime Leonora foi à casa de sua ex-sogra com o objetivo de buscar seu filho e levá-lo para Cacoal. Ao chegar a casa situada na Rua Rio Branco setor 09, às 13h30 da terça-feira, 3, passou a conversar com as pessoas que ali estavam. O assassino chegou na companhia de outro homem. Leonora correu para o quarto para fugir do acusado, mas foi perseguida e executada a tiros de arma de fogo. A Perícia compareceu no local e constatou que Leonora foi executada com três tiros no ouvido esquerdo, dois disparos no olho esquerdo, dois tiros na barriga lado esquerdo, dois tiros na bacia lado esquerdo e um tiro nas costas. Foram encontrados seis projéteis. O assassino chegou a ameaçar seus parentes caso alguém contasse que o mesmo tivesse matado sua ex-mulher e em seguida fugiu na companhia do outro elemento.
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Mistério
*Após os trabalhos da Perícia e da Polícia, o corpo da vítima foi liberado. A Polícia encontrou no local do crime somente seis projeteis, mas horas mais tarde, alguém compareceu na Delegacia afirmando ter encontrado ao lado do corpo uma carta supostamente escrita pelo assassino com a seguinte afirmação.
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“Isso é só o começo. Ainda há muito por vir, até que eu tenha certeza que a morte do meu pai foi realmente vingada e que todos os envolvidos foram mortos. E você, desgraçado, que mandou, vai ser o último da lista.” Na carta havia desenhado quatro caixões, cada caixão com um número, simbolizando quatro pessoas. A Polícia investiga se a carta foi deixada pelo assassino ou foi implantada por outra pessoa no local do crime.
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SAIBA MAIS SOBRE O CASO
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