*Eliana Santos foi ao banco dos réus, durante todo o dia de ontem, na cidade Feijó. A movimentação na câmara municipal daquela cidade foi intensa e atraiu centenas de pessoas exigindo justiça. O julgamento ocorreu até que fosse lida a sentença da réu. Em todo momento ela acusava o ex-marido, vereador Mário Célio, como sendo o autor da ação macabra para tirar a vida do jovem Maronildo, que era sobrinho do vereador.
*Eliana dos Santos teria arquitetado o crime com o amante Maronildo Cordeiro de Sena, O Rincão 25, devido a um caso com ela, na época, mulher do vereador e, por isso, acabou o assassinado na tarde do dia 11 de janeiro, com dez facadas, desferidas pela amante e um funcionário, em uma cama, na casa do político. Eliana, Cabeludo, Nedson, o popular “Neguinho”; Paulo de Tal e o marido traído, são as pessoas citadas durante as investigações.
*Após descobrir o crime macabro, onde a vítima teria sido atraída para a cama, tomado champanhe com veneno de rato, despido, depois assassinado com dez facadas pela amante, um menor e outros, tendo o corpo lavado no banheiro e desovado no cemitério da cidade. O delegado Francisco Canindé começou as investigações para chegar à autoria do crime e conseguiu dias após.
*Pela ordem, foram presos na delegacia de Feijó: Eliana, que era o pivô no triângulo amoroso entre o tio vereador e um sobrinho balconista; um menor, o “Cabeludo”, de 15 anos, que trabalhava com a mulher e teria recebido um celular no valor de R$ 800, para ajudar na execução da vítima; “ Nedson Neguinho”; Paulo de Tal e, por último, o vereador Mário Célio, que teve prisão especial, por dois motivos: o primeiro seria por ser político com mandado e o segundo (de acordo com o delegado Francisco Canindé), seria porque nada estava provado contra ele, mas, em liberdade, este poderia estar interferindo no trabalho das investigações policiais. Ele foi liberado dias depois e Eliana passou todo o dia de ontem em julgamento na cidade de Feijó.