*O presidente do diretório municipal do Partido Democrático Trabalhista (PDT), Carlos Evaldo Terrinha Almeida de Souza, procurou a imprensa esta semana para denunciar o que classificou de estado de horror vivido no município de Humaitá, pela completa insanidade de um prefeito que sem mediar a conseqüência dos seus atos, determinou que o lixo hospitalar fosse jogado juntamente com o lixo doméstico produzido na cidade, proibindo a incineração, como antes era feito.
*Segundo ele, o prefeito reside em uma das casas pertencentes ao Departamento Nacional de Trânsito - DNIT, vizinha do hospital e "determinou que o lixo hospitalar não fosse incinerado, pois o cheiro o estava incomodando".Carlos Evaldo Terrinha Almeida de Souza, presidente do diretório municipal do PDT, em Humaitá
* Segundo Terrinha, ele afirma, que restos humanos começaram a ser jogados no lixão da cidade, comprometendo ainda mais a já combalida saúde das pessoas que sobrevivem do lixo e as que tem seus casebres ali próximo. "Restos de placenta, dentre outras partes humanas são comumente encontradas pelos catadores", denuncia Carlos Evaldo, que disse ainda possuir várias fotos que comprovam a denúncia.
lixão da cidade, comprometendo ainda mais a já combalida saúde das pessoas que sobrevivem do lixo e as que tem seus casebres ali próximo. "Restos de placenta, dentre outras partes humanas são comumente encontradas pelos catadores", denuncia Carlos Evaldo, que disse ainda possuir várias fotos que comprovam a denúncia.
*Terrinha revela que foi procurado por funcionários do hospital, "que relataram uma história de horror, um verdadeiro ritual macabro". Ele afirma que a caçamba que recolhe o lixo no hospital, que é a mesma que faz o serviço no resto da cidade, só passa de dois em dois dias, enquanto isso, restos humanos ficam ali depositados de qualquer jeito, provocando um cheiro insuportável no local.
*Carlos Evaldo disse ainda que já denunciou o caso ao Ministério da Saúde, à Secretaria Estadual de Saúde e ao Ministério Público estadual e federal.
*O secretário municipal de Saúde, Joel Jairo Guerra de Souza, não foi encontrado para responder às acusações.