O servente de pedreiro Marcos Praia de Freitas, 19 anos, após ter saído no tapa com Ronaldo Evangelista Cruz, 48 anos, efetuou dois disparos de arma de fogo à queima roupa contra o desafeto, que foi levado ainda vivo ao hospital. A briga teria acontecido devido a uma dívida de R$1,3 mil que a vítima tem com o acusado.
*Após ter levado os tiros, que o atingiram no tórax e abdome, Ronaldo Evangelista ainda correu atrás do agressor, mas, após alguns metros, caiu desmaiado.
*Praia e Evangelista teriam iniciado a discussão em um bar localizado na esquina da rua Pio XII com Jorge Teixeira. A briga continuou dentro do carro em que os envolvidos estavam e só chegou ao fim na rodoviária, onde ocorreu a tentativa de homicídio.
*Um policial militar, que estava de folga, passava pelo local na hora dos disparos. Ele perseguiu Marcos Praia e o deteve. Na perseguição o PM teve que efetuar um disparo para reprimir uma possível ação do acusado, que estava armado com um revólver calibre 22, largo, com capacidade para 10 tiros.
*Praia confessou à polícia que atirou para matar Evangelista. De acordo com o que disse à PM, ele, Evangelista e uma mulher, que fugiu, estavam bebendo no bar. Após alguns goles de cerveja, Praia lembrou de cobrar o dinheiro que a vítima tinha tomado emprestado dele. Minutos depois a discussão virou agressão. *Os envolvidos e a suposta mulher entraram num veículo Corsa e, por motivos não revelados, foram para a rodoviária, parando em frente a um guichê da viação Andorinha. Testemunhas contam que viram os dois homens se esbofeteando no interior do carro. Em seguida, Praia sacou o revólver e atirou contra Evangelista e correu. A mulher, ao ver o acontecido, tratou de fugir.