ACRE - Não existe crime perfeito
Foto: Divulgação
Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.
*Paulo Andreoli
*Tentaram enganar a família e toda a sociedade acreana.
*No dia do crime, a família ficou chocada com a informação de seu suicídio. Apesar de termos certeza de sua índole cristã, chegamos a pensar que ele tinha dado cabo da vida.
*A investigação e o laudo pericial são taxativos na afirmação do homicídio.
*Inúmeros exames periciais comprovam cientificamente esta tese.
*Irene Veloso, a mulher que convivia com meu pai em Rio Branco, se encontra presa, por determinação da Justiça. Prisão provisória de 10 dias. Pouco tempo para esclarecer um crime que com certeza levou mais tempo para ser planejado.
*Alguns pontos do inquérito e dos depoimentos de Irene precisam ser checados. Tem que ser feita uma reconstituição do dia do crime.
*Ele foi morto no banheiro social de sua casa pela manhã.
*Segundo depoimento de Irene, ela acordou por volta da meia-noite e ele não estava na cama. Ela saiu pela casa e encontrou meu pai vindo do quintal, pela porta da sala, com um gato nas mãos. Segundo Irene, ele teria dito que acordou com o barulho que o gato estava fazendo no quintal.
*Primeiro, o quarto é no fundo da casa e tinha dois cachorros no quintal.
*Será que o gato faria mais barulho do que dois cachorros. E por que ele estaria vindo da frente da casa? E com um gato? Ele não gostava de gatos.
*No início de seu depoimento, ela afirma que chegaram à casa por volta de 18h30 e não mais saíram. Ele teria dormido às 21h30. Uma de suas filhas, Viviane, ligou do serviço em São Paulo para o pai. No horário de Rio Branco eram 19h. Irene atendeu e disse que ele tinha saído para buscar uns exames. Uma hora depois, Viviane liga de novo e ninguém atende o celular. Existem comprovações destas ligações. Estava em casa ou não?
*Na hora do assassinato, Irene disse que estava dormindo e ouviu dois disparos seqüenciais. Logo após, ela afirma que acordou com o primeiro tiro, e correu para ver o que estava acontecendo, quando ouviu o segundo já estava na porta do quarto e quando chegou à porta do banheiro social no corredor, ela ouviu o baque do corpo ao solo. Humanamente impossível.
*O carro de propriedade de Andreolli foi passado, apenas no recibo, para o nome de Irene, com a data de um dia antes do assassinato. Quando a família chegou em Rio Branco, o carro tinha sido retirado com o argumento que os filhos estavam vindo para buscar o veículo. No depoimento ela afirma que mandou o carro para o conserto.
*Alguém tem cabeça, para pensar em mandar carro para a oficina minutos depois de seu companheiro ter-se "suicidado"? Não existe crime perfeito. Acreditamos na polícia acreana e no Poder Judiciário para a consumação da Justiça dos homens. Para continuar-mos acreditando que o crime não compensa. Só que precisa -se de mais tempo para esclarecer alguns pontos do inquérito.
A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.
Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!
Aos leitores, ler com atenção
Este site acompanha casos policiais. Todos os conduzidos são tratados como suspeitos e é presumida sua inocência até que se prove o contrário. Recomenda-se ao leitor critério ao analisar as reportagens.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!