Policiais da Homicídios desvendam duplo assassinato

Policiais da Homicídios desvendam duplo assassinato

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Foto: Divulgação

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*Policiais da equipe C, da Especializada de Crimes contra a Vida, conseguiram esclarecer nesta quarta-feira (23), o motivo e a autoria de um duplo homicídio ocorrido no início de janeiro passado. Um dos acusados da execução, um adolescente de 16 anos, confessou o delito e ainda delatou um comparsa, também adolescente de 16 anos. O duplo assassinato foi praticado por acerto de contas, segundo apurou o delegado Otoniel Mota Júnior. O menor foi ouvido na Delegacia Especializada e liberado. O outro acusado ainda não foi localizado, mas já está identificado.

*As vítimas do duplo homicídio foram dois rapazes já identificados pelos policiais: Daniel Pablo de Assis e José Adriano, executados com tiros na cabeça e cujos corpos foram jogados em um canal, no bairro Conquista. José Adriano foi morto primeiro. Depois, Daniel.

*O primeiro corpo foi encontrado no dia 5 de janeiro passado, boiando nas águas do canal, nas imediações da Avenida Lauro Sodré, próximo ao Circuito Dr. José Adelino, no sentido do aeroporto internacional governador Jorge Teixeira de Oliveira. O cadáver estava começando a putrefar e a identificação foi possível através das impressões digitais, sendo descoberto que se tratava de Daniel Pablo de Assis.

*Residente em Candeias, Daniel já tinha passagens pela Polícia por suspeita de roubo e tráfico de drogas, segundo o policial Marquinhos que trabalhou no caso com o policial Nogueira. As primeiras investigações ainda contaram com o apoio dos policiais Bira e Antônio Carlos, da equipe A, da Homicídios.

*SEGUNDO CADÁVER

*No dia 13 de janeiro passado, foi encontrado o segundo cadáver. Era de José Adriano. A princípio os policiais civis pensavam que se tratava de casos individuais, mas com o decorrer das investigações descobriram que os dois haviam sido executados no mesmo dia e no mesmo local.

*Esse segundo cadáver, segundo os policiais, foi arrastado pelas águas sendo localizado nas confluências da Estrada do Belmont com rua do Pinhal, no bairro Nacional, a uma certa distância do local em que o corpo de Daniel apareceu.

O corpo de José Adriano foi encontrado em avançado estado de decomposição. Na ocasião, os peritos sequer conseguiram distinguir o sexo. Até a remoção para o IML foi difícil em virtude da situação de putrefação do cadáver.

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