Ueliton Aparecido da Silva é acusado de assassinar professora a pauladas em Candeias do Jamari
Foto: Divulgação
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A Justiça reduziu a pena de Ueliton Aparecido da Silva, condenado por matar a professora Joselita Félix a pauladas em Candeias do Jamari (RO), Região Metropolitana. Conforme a decisão desta quinta-feira (12), os magistrados da 1ª Câmara Criminal de Porto Velho decidiram por redimensionar a pena do réu de 35 anos para 34 anos e dois meses.
Entre as justificativas para reduzir a pena, conforme o Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO), está a de Ueliton ter confessado o crime. Ainda não há informações sobre o que teria motivado a redução da pena pelo relator do caso, o desembargador José Antonio Robles.
O Ministério Público do Estado (MP-RO) enviou um parecer pedindo para manter a pena inicial do réu, ainda de acordo com o TJ-RO.
Joselita foi assassinada a pauladas dentro de casa. O júri popular de Ueliton Aparecido, ex-companheiro da educadora, ocorreu seis meses depois. Desde então, o réu cumpre a pena em regime fechado em uma penitenciária de Porto Velho.
Ueliton Aparecido foi condenado por homicídio contra a educadora, com as qualificadoras: motivo torpe (recurso que dificultou a defesa da vítima e na presença de ascendente), meio cruel e feminicídio (considerando violência doméstica e familiar).
Também foi acusado de tentativa de homicídio contra o pai de Joselita, com as qualificadoras: motivo torpe (recurso que dificultou a defesa da vítima) e meio cruel.
Relembre o caso
Joselita foi morta pelo ex-marido em março, em Candeias do Jamari. Ele foi preso logo depois do crime. O pai da educadora, Francisco Félix, estava em casa e presenciou o ataque. O idoso tentou salvar a filha e segurar o suspeito, mas também foi atacado a pauladas. Ele ficou internado e, dias depois, recebeu alta e foi informado da morte da filha.
Em audiência de instrução em maio deste ano, Ueliton foi interrogado e confessou ter matado Joselita. Porém, negou que tenha sido a pauladas. Disse que a empurrou para se defender e que a educadora teria caído e batido a cabeça. O réu alegou “legítima defesa”, após ter sido supostamente “agredido por Joselita e pelo pai da vítima ao mesmo tempo”.
Ueliton foi acusado pelo Ministério Público de Rondônia (MP-RO) de tentativa de homicídio e feminicídio. A vítima e o acusado ficaram juntos cerca de 3 anos.
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