"Ressoar" liberta pedreiro preso por engano

"Ressoar" liberta pedreiro preso por engano

Foto: Divulgação

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Evaldo Cunha da Silva, 38 anos, pedreiro, preso indevidamente, por força de um mandado de prisão do Poder Judiciário de Goiás, foi posto em liberdade na última quinta-feira, 26 de setembro de 2013, durante a décima edição da "Operação Ressoar - Resgate Social dos Apenados em Rondônia, uma prática da Justiça Itinerante em Execução Penal", do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, realizado pela Vara de Execuções Penais da comarca de Porto Velho (RO).
O pedreiro, que nunca foi a Goiânia, disse na audiência com o juiz substituto Felipe Rocha Silveira, que no dia 14 de abril do corrente ano, foi parado numa blitz da Polícia Rodoviária Federal na BR 364, nas proximidades do distrito de Nova Mutum. Na abordagem os policiais verificaram que existia contra ele um mandado de prisão do 8º Juizado Criminal da comarca de Goiânia. Mesmo alegando inocência, pois jamais cometera nenhum delito criminal, acabou sendo encaminhado à Penitenciária Estadual Edvan Mariano Rosendo e por lá permaneceu por cinco meses.
Após ouvir Evaldo Cunha, o magistrado percebeu sinceridade nas palavras ditas por ele e, imediatamente, entrou em contato com o Instituto de Identificação Civil e Criminal de Porto Velho solicitando a cópia do boletim de ocorrência no qual narrava que este havia perdido seus documentos em 2001, bem como a perícia nas impressões digitais para confirmar sua identidade. "Ele foi bastante incisivo no seu depoimento. Em nenhuma momento entrou em contradição. Todo tempo dizia que era inocente e que havia sido preso por engano. Então, diante das suas argumentações solicitamos aos órgãos competentes informações sobre sua vida civil", explicou.
O magistrado disse ainda que, em menos de dois dias as informações chegaram e, diante delas, ficou caracterizado o erro material. "O pedreiro fora preso no lugar de outra pessoa. Constatamos isso após a polícia civil de Rondônia em parceria com a PC de Goiânia repassar as perícias feitas nas digitais. Quem havia cometido os delitos foi A.D.S era outra pessoa que utilizava documentos falsos com o nome do pedreiro", ressaltou.
Coincidência
Identificado o verdadeiro criminoso, o juiz determinou que fosse verificado sua situação processual, bem como o local de cumprimento de pena. Para surpresa de todos, A.D.S estava na mesma unidade do pedreiro, Penitenciária Estadual Edvan Mariano Rosendo - Urso Panda. "Após tomarmos conhecimento solicitamos aos agentes que o trouxessem para ser ouvido. Ele confessou ser o autor dos crimes e inocentou Evaldo Cunha da Silva. Disse também que havia comprado os documentos falsos de um rapaz, achando que o verdadeiro dono estivesse morto".,
 
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