O Procurador-Geral de Justiça, Héverton Alves de Aguiar, afirmou, na noite de sexta-feira, dia 23 de novembro, durante a mesa de debates “Combate à Corrupção em Rondônia – Avanços, Desafios e Novas Perspectivas - que o combate à corrupção é a prioridade número 1 para o Ministério Público de Rondônia, porque combater à corrupção é defender a cidadania. O evento foi promovido pela Arquidiocese de Porto Velho e Faculdade Católica de Rondônia, com apoio do Ministério Público de Rondônia.
O encontro, realizado no auditório do edifício-sede do MPRO, em Porto Velho, reuniu representantes do Ministério Público Federal, Tribunal de Contas da União, Controladoria-Geral da União, Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas do Estado, Assembleia Legislativa, Defensoria Pública, Tribunal de Contas do Estado, Controladoria-Geral do Estado, Câmara Municipal de Vereadores, Controladoria-Geral do Município e sociedade civil organizada envolvida no combate à corrupção.
O Procurador-Geral de Justiça, Héverton Alves de Aguiar, fez uma contextualização local do combate à corrupção e destacou a importância do encontro para estabelecer uma mesa de diálogo franco com a sociedade, em especial os acadêmicos. Para o Procurador-Geral de Justiça, o que estimula a corrupção é a relativização dos princípios morais da sociedade. “Se a sociedade não tiver essa consciência, não teremos como vencer essa guerra contra a corrupção”, ressaltou.
O Arcebispo Emérito, Dom Moacir Grechi, que abriu o encontro, afirmou que a corrupção anda de mãos de dedos com o crime organizado. “O dinheiro da corrupção significa morte, falta de educação e pobreza. Muita coisa que há de ruim no país, no estado, no município é fruto desses desvios de recursos”, enfatizou.
Antes do início dos debates, o ex-deputado federal e secretário de Justiça do Acre, Nilson Mourão, realizou uma palestra com o tema “Corrupção: é possível vencê-la”. Segundo Nilson Mourão, a corrupção é um problema atual e universal, pois atinge não só o Brasil, mas todo o mundo, e que a sociedade precisa estar atenta para combater esse mal.