Com constantes reivindicações junto a presidência do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), na busca pelo cumprimento dos direitos e pela maior valorização dos trabalhadores do Judiciário, o Sinjur (entidade sindical que representa a categoria) voltou a reclamar da falta de posicionamento do Tribunal ante a pauta apresentada em janeiro pelos servidores.
A diretoria do sindicato participou de várias reuniões com a presidência do TJRO, mas, segundo os sindicalistas, o tom da conversa é sempre o mesmo, “não há avanço nem resposta que nos dê um norte”.
Segundo o presidente do Sinjur, Francisco Carlos de Assis Roque, o Tribunal de Justiça de Rondônia é o único órgão estadual que ainda não definiu percentual de aumento aos seus trabalhadores. No último dia 09 (sexta-feira), a diretoria do Sinjur encaminhou ofício à presidência do Tribunal, cobrando definição do reajuste que, devido às perdas ano a ano, é mais uma reposição salarial.
Além da reposição salarial, a categoria cobra a continuidade do pagamento das parcelas dos 89,22% que, segundo o sindicato, é direito liquido e certo, uma vez que já teve algumas parcelas pagas.
Para definir um plano de ação ante o aparente descaso do TJRO, o Sinjur convocou, para a próxima quinta-feira (22/03), assembléia ordinária que será realizada em frente ao prédio do TJRO, às 07h30. Na pauta está a reposição salarial, a continuidade do pagamento dos 89,22%, a transposição, adicional de qualificação, periculosidade dos comissários de menores, Proposta de Ementa Constitucional 190/07 e possibilidade de paralisação da categoria.
No interior do Estado, a assembléia é realizada no átrio dos fóruns, em todas as Comarcas.
Caso a reposição salarial não seja efetivada, a categoria pode paralisar suas atividades em todo o Estado.
Segundo o diretor de finanças do Sinjur, Chagas Teixeira, o orçamento do Tribunal de Justiça é maior que o do ano passado, logo, segundo ele, não há como alegar a falta de recurso. O sindicato quer que o índice de reajuste corrija e repare os vencimentos dos trabalhadores do Poder Judiciário em relação às perdas inflacionárias.