Presidente da Amdepro destaca histórico de luta da Defensoria Publica de Rondônia
Foto: Divulgação
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Elogios a atuação da instituição foram feitos também pelo Senado que, na terça-feira (25), dedicou a hora do expediente para homenagear os defensores públicos, pela passagem do Dia Nacional da Defensoria Pública, celebrado em 19 de maio. Os parlamentares se revezaram à tribuna para ressaltar o serviço à cidadania prestado pela instituição, responsável por permitir acesso à Justiça para os mais pobres.
A homenagem, segundo ressaltou Hélio Vicente, dá-se merecidamente, em reconhecimento ao histórico de luta da instituição. “Em Rondônia, por exemplo, mais precisamente no município de Ji-Paraná, a Defensoria Pública começou de forma precária, em 1984. Não tínhamos sequer papel para elaboração de documentos. Não tínhamos aparelhos e espaço físico para trabalhar. O atendimento era feito em uma sala cedida pela prefeitura ou nas residências dos próprios defensores. E, naquele tempo, a procura já era grande. O atendimento era feito aos presos de Justiça e ao público em geral”, explicou, acrescentando que eram quatro defensores atuando em Ji-Paraná.
Hélio Vicente afirma que a Defensoria Pública teve autonomia assegurada só em 2004, com a promulgação da Emenda Constitucional 45/2004 (chamada de "Reforma do Judiciário"), que garante autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária dentro dos limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias.
Com a emenda, segundo disse o presidente da Amdepro, os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais, passam a ser destinados também a Defensoria Pública.
Nesse sentido, Hélio Vicente assegura que trabalhou para a aprovação da emenda em Brasília e, em Rondônia, mediou as negociações com o governador Ivo Cassol e o então vice-governador João Cahula e, na Assembléia Legislativa, com os deputados Leudo e Carlão de Oliveira. Nessa negociação foi garantido o repasse de um por cento da arrecadação do Estado, o que efetivou a autonomia da DPE.
“A partir do repasse dos recursos orçamentários, a Defensoria Pública pode alugar prédios e equipá-los para bem atender o público. Hoje a instituição funciona a contento em todas as comarcas”, realça o defensor.
Como resultado desses investimentos e da parceria com o governo e Assembléia, anualmente, a Defensoria Pública passou a atender anualmente aproximadamente 365 mil pessoas (número correspondente aos atendimentos de 2009).
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