O Ministério Público de Rondônia analisa se vai recorrer da decisão do corpo de júri que absolveu o réu Cícero Santana da Silva das 27 mortes ocorridas no presídio Urso Branco, em janeiro de 2002. O MP obteve a condenação dos outros dois presos levados a julgamento, Alexandre Farias e Assis Santana da Frota, que foram sentenciados a 432 anos de prisão, cada um.
Os Promotores de Justiça Leandro da Costa Gandolfo e Marcelo Lincoln Guidio, responsáveis pela acusação, têm cinco dias para recorrer da decisão, período no qual deverão rever as provas que pesam contra Cícero. Para os membros do MP, a condenação dos demais presos atendeu ao anseio da sociedade.
A sessão de julgamento de Alexandre Farias, Assis Santana da Frota e Cícero Santana da Silva, encerrada na noite da terça-feira (11), foi a segunda das seis previstas para ocorrer até o dia 25 deste mês. Na primeira sessão, o Ministério Público de Rondônia obteve a condenação dos réus Michel Alves das Chagas e Anselmo Garcia de Almeida. Michel foi condenado a 486 anos de reclusão e Anselmo Garcia a 445 anos e seis meses.