Pesquisadores investigam raízes judaicas no Judiciário de Rondônia

Pesquisadores investigam raízes judaicas no Judiciário de Rondônia

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Foto: Divulgação

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O Centro Histórico do Poder Judiciário Estadual (CDH) está sendo utilizado por integrantes do Centro Judaico de Rondônia (Cejuron), como fonte de pesquisa sobre as origens do povo judeu nos vales dos rios Madeira, Mamoré e Guaporé. A pesquisa para resgatar os registros é feita em processos judiciais, livros cartoriais de Imóveis, entre outras peças do acervo . A previsão é que o estudo dure até o mês de março.
 
A historiadora do CDH, Nilza Menezes, explica que há cerca de um mês dois pesquisadores estão utilizando o acervo do CDH para identificar os descendentes judaicos que vivem na região Amazônica e também sobre os imigrantes que exerceram cargos públicos em Santo Antonio do Madeira. É o caso de Chacon (nos arquivos não constam o seu nome completo), primeiro juiz da comarca nos anos de 1912-1914; o juiz Moyses José Bensabaht, suplente nos anos de 1913-1916 e o juiz José Penha do Distrito Judiciário do Estado do Amazonas.
 
Segundo o vice-presidente do Cejuron, Heleno Hazan, o estudo irá proporcionar uma exposição, prevista para o próximo mês de maio, quando as pessoas poderão conhecer os dados apurados no acervo do Judiciário. A mostra, segundo ele, percorrerá três municípios de Rondônia: Porto Velho, Ji-Paraná e Guajará Mirim. Em seguida será encaminhada para o Museu da Diáspora, em Israel. “Nosso empenho é para que todos os judeus possam compartilhar dos resultados da pesquisa. O material é rico e os historiadores da instituição estão colaborando para qualidade da acervo judaico”, enfatizou Hazan.
 
De acordo com a historiadora, pesquisadores de outras nacionalidade como portugueses, árabes e gregos também estão utilizando o Centro Histórico para consultar os documentos do Judiciário com o objetivo de esclarecer histórias dos seus antepassados. “Muitos procuram o CDH na tentativa de encontrar suas origens por meio de documentos que mostram registro de profissões, casamentos e atividades burocráticas. Estamos abertos à comunidade e o interesse pela diversidade cultural de nossa região tem sido constante”, completou Nilza Menezes, autora de artigo sobre o assunto.
 
 
 
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