Com os gritos do médico, a pressão da mulher foi a 22
Foto: ilustrativa
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O marido e a sobrinha de uma mulher de 73 anos, internada no Hospital Regional de Vilhena, procuraram a polícia na manhã deste sábado (28) para denunciar um médico da unidade.
De acordo com os denunciantes, a paciente está internada desde a semana passada por causa de problemas na vesícula. Ela chegou a pagar R$ 1.200 por exames numa clínica particular e a expectativa é que fosse transferida depois do dia 1º de janeiro para um hospital público de Porto Velho, onde seria operada.
Ontem à tarde, ao pedir ao médico de plantão para ir ao banco sacar a aposentadoria para que o filho pagasse suas contas, a anciã teria ouvido do “doutor” o seguinte, segundo a sobrinha que estava presente no quarto: “a senhora quer ir para Porto Velho, quer ir para o inferno, ou ir bater na janela do céu?”.
Com os gritos do médico, a pressão da mulher foi a 22 e ela, que já passou por cinco cirurgias sendo uma do coração, começou a tremer e teve que ser amparada pela sobrinha.
Ao registrar a queixa contra o médico, a familiar da paciente disse que ela não quer mais ser atendida pelo profissional de saúde, tanto pela falta de educação e humanidade quanto pelo temor de que ele lhe prescreva “um remédio errado”.
Na Unisp, onde a queixa era lavrada, os familiares da aposentada receberam mensagem no celular informando que outro médico havia dado alta a paciente. Todos correram para o HR a fim de evitar que a idosa fosse mandada para casa. Eles preferem que a mulher continue internada (mas sem o atendimento do médico acusado) até a transferência para Porto Velho.
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