Outra garota, de 12 anos, relatou também ter sido assediada pelo idoso
Foto: Divulgação
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Uma vendedora acionou a polícia na noite do domingo, 02, após sua filha de 8 anos relatar um abuso sexual que sofreu. O suspeito é um comerciante de 77 anos e o crime aconteceu dentro do estabelecimento dele, um hotel no bairro Jardim Eldorado, em Vilhena. A mãe relatou que conheceu o idoso há menos de um mês, quando abriu um comércio ao lado do dele.
Quando os policiais chegaram ao local dos fatos, a criança ainda chorava assustada e confirmou para polícia que o homem a beijou na boca e a puxou para seu órgão genital. A menina disse ainda que o idoso sempre a agarrava e beijava no rosto; ele também dava tapinhas e sua bunda e, em outras ocasiões, já havia tentado colocar a mão da menor em suas partes íntimas.
A única pessoa que sabia das tentativas era uma segunda garota, de 12 anos, para quem a vítima relatava as investidas do suspeito, já que ficava com vergonha de contar à mãe.
Porém, na noite do domingo, enquanto a mãe da menina de 8 anos encerrava seu expediente, o empresário novamente agarrou a menor e deu um beijo em sua boca, puxando-a para suas partes íntimas. A criança correu chorando em direção à mãe, que acionou a polícia.
A testemunha de 12 anos relatou também que o suspeito já tentou fazer o mesmo com ela.
Diante do caso, todos os envolvidos foram levados para a Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp), onde a ocorrência foi registrada. O caso será investigado.
Vale ressaltar que, na última edição impressa do jornal FOLHA DO SUL, foi publicada uma reportagem com a delegada da DEAM (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher) em Vilhena, Solângela Barros Guimarães Ferreira. Ela contou que, atualmente, há cerca de 1150 inquéritos em tramitação. Desse número, em torno de 300 é em relação a abuso sexual.
A demanda aumentou nos últimos 5 anos e, em 2019, o número de vítimas de violência sexual também teve aumento. Porém, isso não quer dizer que aumentou o crime, mas sim as denúncias.
Durante a tramitação do inquérito policial, a vítima é ouvida, são juntados os laudos, e ela é encaminhada para fazer atendimento psicológico no CAM (Centro de Atendimento a Mulher), enquanto a DEAM cuida da investigação.
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