As investigações apontaram que ele não teve ajuda para cometer o homicídio doloso.
Foto: Divulgação
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O inquérito sobre a morte do caminhoneiro José Batistela, 70, que foi morto com uma pedrada na cabeça, foi concluído pela Polícia Civil, na região do Cone Sul, em Vilhena. O acusado chamado Willians Maciel Dias confessou que cometeu o crime, durante o fim da manifestação dos caminhoneiros da BR 364.
Segundo o delegado regional Fábio Campos, o suspeito e mais dois homens recolheram pedras, a fim de lança-las em veículos. Os outros suspeitos saíram do carro após receber um chamado do patrão. Nesse momento, Willians dirigia o carro, na companhia de sua esposa, filha e um bebê de nove meses.
“As pedras ficaram dentro do carro. Ele estava retornando para deixar a esposa em casa. Inclusive, a esposa teria falado para que ele não fizesse isso, mas ele acabou jogando a pedra no caminhão”, explica Campos.
O caminhoneiro Willians foi indiciado por homicídio doloso, quando há intenção de matar. O inquérito foi concluído e encaminhado ao Judiciário de Vilhena. “Para nós ficou extremamente claro que, a partir do momento em que ele jogou uma pedra daquele tamanho, num caminhão vindo no sentido contrário, ele assumiu o risco de atingir o motorista e causar o evento morte”, enfatiza Campos.
Willians continua preso na Casa de Detenção de Vilhena. A defesa pediu a revogação da prisão dele, mas a solicitação foi negada pela 1ª Vara Criminal da cidade. A defesa afirma que vai recorrer da decisão no Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ-RO).
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Willians Maciel
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Pedra aremessada contra caminhão de José Batistela
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