DISCORDÂNCIA: Impasse entre DNIT e Energisa ameaça atrasar viaduto entre BRs 364 e 435

A situação gera preocupação quanto ao possível atraso na conclusão do viaduto

DISCORDÂNCIA: Impasse entre DNIT e Energisa ameaça atrasar viaduto entre BRs 364 e 435

Foto: assessoria

A construção do viaduto na confluência das BRs 364 e 435, em Vilhena, enfrenta um impasse que ameaça atrasar a entrega da obra. A estrutura é crucial para o acesso aos municípios de Colorado do Oeste, Cerejeiras, Cabixi, Pimenteiras do Oeste e Corumbiara, mas a disputa entre o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e a concessionária de energia elétrica Energisa tem gerado preocupações.
 
O problema central é a proximidade do viaduto com a rede elétrica existente na região. Para garantir a segurança na continuidade das obras, é necessária a realocação de 18 postes de energia elétrica. Segundo o DNIT, essa realocação já estava prevista desde a fase de projeto, e havia um acordo prévio com a Energisa para que a mudança fosse realizada. No entanto, a discordância surgiu em torno do valor cobrado pela Energisa para executar o serviço, que seria de R$ 3 milhões, três vezes maior que o inicialmente previsto.
 
Além disso, a Energisa estipulou um prazo de 540 dias para concluir a transferência dos postes, o mesmo tempo que o DNIT prevê para a finalização do viaduto. O DNIT não se opõe a pagar pelo serviço, mas contesta a falta de transparência nos custos apresentados. Segundo o órgão, do valor total cobrado, R$ 500 mil seriam destinados a desapropriações, apesar de a maioria dos postes estarem localizados em áreas de domínio do próprio DNIT.
 
Em busca de esclarecimentos, o DNIT já solicitou à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) uma análise detalhada dos valores cobrados pela Energisa. Enquanto isso, a terraplanagem da obra foi paralisada por questões de segurança até que a remoção dos postes seja realizada, mas a construção das estruturas de suporte, como a instalação de vigas, continua dentro do cronograma.
 
Uma nova reunião entre DNIT e Energisa está marcada para o dia 23 de agosto, com o objetivo de resolver o impasse. No dia 28, uma visita técnica ao local da obra será realizada com a presença do superintendente do DNIT em Rondônia, André Santos, e do senador Confúcio Moura, onde as negociações em andamento serão discutidas com a imprensa.
 
A situação gera preocupação quanto ao possível atraso na conclusão do viaduto, uma obra essencial para a infraestrutura rodoviária da região. Caso o impasse não seja resolvido, existe a possibilidade de judicialização da questão, o que poderia prolongar ainda mais o prazo de entrega.
 
Posicionamento da Energisa - Em resposta ao impasse, a Energisa emitiu uma nota no dia 22 de agosto, afirmando que tem mantido um diálogo transparente com o DNIT e realizado várias reuniões para apresentar o orçamento da realocação das redes de energia. A concessionária destacou que o DNIT tem a opção de assumir a execução da obra, desde que siga as diretrizes técnicas fornecidas pela Energisa.
 
A empresa também alertou para os riscos de segurança caso o DNIT realize qualquer intervenção próxima à rede elétrica sem a devida coordenação, o que poderia causar interrupções no fornecimento de energia. No entanto, a Energisa não abordou a questão dos valores cobrados, mantendo o impasse que pode atrasar a conclusão das obras do viaduto, essencial para o tráfego na região.

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