RECUPERAÇÃO DE VIDAS: Lideranças religiosas temem que o fechamento Sepoad prejudique instituições

Secretaria alega que o setor passa por reformulação e garante que o serviço não para

RECUPERAÇÃO DE VIDAS: Lideranças religiosas temem que o fechamento Sepoad prejudique instituições

Foto: SECOM

Lideranças religiosas que atuam com unidades terapêuticas de acolhimento e recuperação de dependentes químicos alertam que a Superintendência Estadual de Política Sobre Drogas (Sepoad), ligada a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), está passando por um desmonte e isso pode prejudicar o processo de internação de pacientes. Conforme declararam, a Sepoad vem sendo esvaziada e a unidade é fundamental para agilizar as entradas nas instituições acolhedoras.
 
O pastor Josinélio Muniz direciona muitos dependentes para unidades terapêuticas e garante que a Sepoad é essencial na fase de entrada. Conforme declarou ao jornal eletrônico Rondoniaovivo, a agilidade nas internações são fundamentais para o sucesso dos tratamentos. “Quando o dependente químico decide pela sua limpeza é fundamental a ação rápida para que todos os encaminhamentos estejam prontos, caso contrário, pode haver desistência”, explicou. Para ele, a Sepoad é eficiente e necessária para agilizar os encaminhamentos. “Lá, tem médico especialista, psicólogos e equipe de apoio que sabe bem como lidar com a situação e o tempo de resposta sempre foi rigoroso. Já no CAPS é feito por agendamento e o tempo de espera causa desistências dos interessados”, justificou.
 
Conforme explicou o religioso, nos últimos tempos percebe que o quadro de servidores está reduzindo e, pelo que foi informado, o objetivo é transferir esse serviço para outra unidade, possivelmente o CAPS, onde os atendimentos não tem o mesmo sistema de agilidade. “Entendemos que essa decisão é equivocada e deveriam ouvir quem está conduzindo as unidades terapêuticas para saber mais sobre a importância da agilidade nas entradas de pacientes”, considerou o pastor Josinélio.
 
Outro que também está preocupado com a possível mudança dos atendimentos da Sepoad para o CAPS é o bispo Paulo Sérgio Cavalcante, da Associação Acolhedora Vencendo Gigantes, uma clínica de internação muito bem estruturada e instalada com capacidade para atender até 40 internos, localizada no setor rural de Porto Velho. Ele considera que o desmonte é por falta de conhecimento e acredita que as autoridades superiores talvez não estejam sabendo desse esvaziamento estrutural da Superintendência. 
 
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) esclarece que todos os serviços prestados às unidades terapêuticas por meio da Secretaria Estadual de Políticas Sobre Drogas (Sepoad) estão passando por um reordenamento do processo de trabalho, em conformidade com a política e a rede de atenção à saúde. A pasta afirma que não haverá descontinuidade no acompanhamento e nos serviços. Foi efetuada a mobilização para o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) da capital, que é especializado no atendimento.
 
 

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