Responsabilidade afetiva é o conceito que envolve a consciência e o cuidado com os sentimentos e bem-estar emocional do outro.
Isso significa agir de maneira empática, honesta e respeitosa, considerando o impacto de suas ações e palavras na outra pessoa. É o que torna relações saudáveis e equilibradas.
Existem diferentes formas de manifestar responsabilidade afetiva. Entre elas, podemos citar: responsabilidade afetiva no relacionamento amoroso, familiar, entre amigos, no trabalho, entre outros. Mas hoje quero tratar sobre a responsabilidade afetiva no relacionamento amoroso durante o período gestacional, devido a um ocorrido recente de uma famosa.
A prática de agir com consciência e respeito pelos sentimentos alheios em um relacionamento, significa manter uma comunicação aberta, ser honesto sobre sentimentos e intenções, e apoiar emocionalmente a parceira, especialmente em momentos de vulnerabilidade. Durante a gestação, a mulher passa por transformações físicas, emocionais e hormonais, necessitando ainda mais de apoio e estabilidade.
Infelizmente, alguns homens falham em exercer essa responsabilidade afetiva e acabam traindo suas parceiras durante a gestação. Essa traição não só compromete a confiança, mas também gera um impacto emocional devastador. Quando falei sobre esse assunto em minha rede social, algumas das minhas seguidoras compartilharam em meu privado algumas experiências durante esse período e me autorizaram compartilhar com você, caro(a) leitor(a). Mas para isso, darei nomes fictícios a elas para não comprometer a confidencialidade.
Seguidora 1: Maria e João
Maria, grávida de sete meses, descobriu que João, seu marido, estava a traindo com uma colega de trabalho. João alegou que se sentia negligenciado devido à atenção que Maria estava dando à gravidez. Essa justificativa mostrou uma profunda falta de empatia e responsabilidade afetiva, ignorando as necessidades emocionais de Maria durante um período crucial.
Seguidora 2: Ana e Carlos
Ana, no final do segundo trimestre, começou a suspeitar do comportamento de Carlos, seu parceiro. Após uma conversa franca, Carlos confessou que estava tendo um caso. Ele mencionou que a pressão de se tornar pai e as mudanças na vida sexual do casal o levaram a buscar consolo fora do relacionamento. Ana ficou devastada, sentindo-se traída e abandonada em um momento em que mais precisava de apoio e compreensão.
Entendendo que cada pessoa reage de formas diferentes sobre essa situação, vale a pena ressaltar que esse tipo de comportamento pode causar serios impactos. Entre eles:
- Estresse e Ansiedade: A traição gera estresse e ansiedade elevados, afetando a saúde mental da gestante e, consequentemente, a do bebê.
- Isolamento Emocional: A mulher pode se sentir isolada e incapaz de confiar em seu parceiro ou em outras pessoas, dificultando a construção de um sistema de apoio.
- Complicações na Gravidez: O estresse emocional intenso pode levar a complicações físicas, como parto prematuro e baixo peso do bebê ao nascer.
Trair uma parceira durante a gestação é uma demonstração clara de irresponsabilidade afetiva. Ao falhar em apoiar a parceira em um momento de vulnerabilidade extrema, o homem não só compromete a relação, mas também coloca em risco o bem-estar da mãe e do bebê. A infidelidade durante a gestação é uma falha grave de responsabilidade afetiva e também de um grave desvio de caráter.
Portanto, os homens devem estar cientes do impacto devastador que suas ações podem ter e se esforçarem para ser uma fonte de apoio e estabilidade para suas parceiras durante esse período transformador. Ao praticar a responsabilidade afetiva, é possível construir um relacionamento mais forte e saudável, beneficiando tanto os parceiros quanto o bebê que está por vir. A reflexão sobre essas atitudes e a busca por um comportamento mais empático e responsável são passos essenciais para relações mais saudáveis e felizes.
Me chamo Êmene Germano, sou psicóloga e atendo em todo Brasil pela modalidade On-line.
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@psicologa.emene