O Fiat Mobi segue sendo um dos carros mais baratos do Brasil, mesmo em sua versão topo de gama, a Trekking. Ela tem um tratamento diferente dentro da linha, com adereços visuais e jeitão mais aventureiro, embora, claro, seja essencialmente um hatch urbano.
O Canaltech passou um tempo com o subcompacto da Fiat e também listou os motivos para você comprar um Mobi Trekking:
• Design
• Central Multimídia
• Suspensão
• Motor
• Praticidade
E apesar do Mobi Trekking ter uma atenção a mais na linha, ficou devendo em alguns aspectos que vamos listar abaixo e que podem fazer com que o cliente interessado no subcompacto possa repensar a compra. Lembrando que não chegam a ser necessariamente defeitos do projeto, mas pontos de atenção do produto.
Fiat Mobi Trekking: Público-Alvo
A versão Trekking do Fiat Mobi é uma alternativa mais completa do subcompacto, que deve ser procurada por pessoas que querem um primeiro carro, já que é bem prático, amigável para dirigir, de fácil manutenção e com estilo que agrada. Não espere, aqui, muitos itens de tecnologia e conforto acima do normal. A proposta é de ser um veículo urbano.
5 motivos para não comprar o Fiat Mobi Trekking
Confira uma lista com os cinco pontos negativos do Fiat Mobi Trekking. São situações que podem ser melhoradas no futuro e que ajudam você na hora de escolher o melhor carro para a sua necessidade.
5. Cadê o 1.0 Firefly?
Nós citamos que o motor que equipa o Fiat Mobi Trekking, o 1.0 Fire EVO de 74cv e 9,7 kgf/m de torque é mais do que suficiente para o subcompacto, mas se esse hatch fosse equipado com o ótimo 1.0 Firefly de 77cv e 10,7 kgf/m de torque, assim como outros modelos do grupo Stellantis, como Fiat Argo e Citroën C3, o desempenho seria ainda melhor.
O Firefly é um propulsor 1.0 de três cilindros, enquanto o 1.0 Fire EVO tem quatro. Motores de três cilindros e com essa litragem costumam ser mais eficientes, como é o caso do Firefly, trazendo mais força e economia de combustível.
O Mobi, aliás, já teve versões com esse propulsor mais moderno. Uma falta importante nessa linha atual.
4. Direção hidráulica
Enquanto seu principal concorrente, o Renault Kwid, tem direção elétrica de série, o Fiat Mobi, não apenas na versão Trekking, mas em todas as outras, é munido de uma "pesada" direção hidráulica. A sensação, em alguns momentos, era de dirigir um Uno dos anos 1990, já que estamos acostumados com praticamente todos os modelos do mercado com assistência elétrica. Bola fora.
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3. Airbags
Uma falha que consideramos grave no Fiat Mobi Trekking é que ele é munido de, somente, dois airbags, os obrigatórios por lei. Nesse caso, também vale citar o concorrente, o Kwid, que tem quatro bolsas de série. A Fiat precisa atualizar esse modelo o quanto antes para que ele se torne ainda mais competitivo do que já é.
2. Sensor e câmera de ré
Tudo bem que estamos falando de um subcompacto, fácil de estacionar e prático para o uso urbano, mas um modelo que passa dos R$ 70 mil e é posicionado como o topo de linha na gama não ter nem os sensores de estacionamento e a câmera de ré também não vamos conseguir entender.
1. Espaço interno e porta-malas
Entendemos que o Fiat Mobi é um carro feito para ser bem pequeno, focado no uso de frotistas, locadoras e prestadores de serviço. Mas, para o consumidor final, algumas coisas vão fazer falta, como o espaço interno diminuto e o porta-malas sofrível, de apenas 215 litros.