CONTRAMÃO: Petrobras anuncia redução, mas distribuidora aumenta gás de cozinha em RO

Preço vai subir 15 centavos em cada quilo da botija

Felipe Corona/Rondoniaovivo

13 de Setembro de 2022 às 08:20

Atualizada em : 14 de Setembro de 2022 às 08:54

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CONTRAMÃO: Petrobras anuncia redução, mas distribuidora aumenta gás de cozinha em RO

Foto: ILUSTRATIVA

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Na segunda-feira (12), a Petrobras anunciou uma redução no preço médio do gás liquefeito de petróleo (GLP), o popular gás de cozinha, junto às distribuidoras. Segundo a estatal, o valor do quilo (kg) passa de R$ 4,23 para R$ 4,03. O reajuste representa uma queda de 4,7%.

Isso poderia animar as famílias e donos de negócios que utilizam bastante as botijas de gás para diversas atividades, incluindo cozinhar e a venda de alimentos. Mas essa segunda redução no preço nas distribuidoras não vai chegar em Rondônia. Pelo menos, a maior distribuidora do produto anunciou que vai subir em 15 centavos o quilo da botija no estado.

Soubemos da notícia, por meio de um internauta que nos procurou nas redes sociais do Rondoniaovivo.

“Eu vi uma postagem no site de vocês sobre a redução do gás. Mas de acordo com a Fogás vai haver aumento amanhã [terça-feira, 13]. Eu não tô entendendo mais nada. Se puderem descobrir”, comentou ele.

Ele aproveitou e mandou o comunicado oficial da Fogás aos revendendores, na contramão do anúncio da Petrobras.

O principal trecho do texto destaca: “Faremos um reajuste nos preços do GLP. Esse reajuste é em razão da expressiva inflação incidente em nossos custos com combustíveis, mão-de-obra, aço, energia e outros insumos [...] O aumento será de R$ 0,15 por quilo em todas as embalagens”.

A notícia não agradou os empresários que tem como principal custo de produção o gás de cozinha, como marmitarias e restaurantes.

“Eu já estou pagando 125 reais em uma botija de 13 quilos. Uso uma toda a semana. Ou seja: quatro por mês. Se subir 15 centavos na distribuidora, aumenta mais para gente. Vai ficar em 1,95 para os revendedores, mas chega na gente mais uns 5 reais. Em um mês, meu custo fica 20 reais a mais. E eu não posso repassar para o consumidor. Se repasso, não vendo”, desabafou Joyce Soares, dona de uma pequena marmitaria na zona Leste de Porto Velho.

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