UNIÃO: Parceria entre instituições cria Centro de Bioeconomia e Conservação

Convênio vai implantar centro voltado para preservação e desenvolvimento do meio ambiente

UNIÃO: Parceria entre instituições cria Centro de Bioeconomia e Conservação

Foto: Parceria foi firmada entre as três organizações na manhã da última quarta-feira (18), na sede da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), em São Paulo - Divulgação

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A Santo Antônio Energia, o Instituto Amazônia +21 e o Centro de Estudos Rioterra trabalham em parceria para implantar o Centro de Bioeconomia e Conservação da Amazônia (CBCA), em Porto Velho.

 

O objetivo do Centro é estimular o desenvolvimento econômico sustentável na região do Alto Rio Madeira, com ações de conservação, laboratórios de pesquisa, uma biofábrica e viveiro com capacidade para produzir até 2 milhões de mudas por ano.

 

O CBCA será instalado em uma área de cerca de 1 mil hectares nos arredores do reservatório da Hidrelétrica Santo Antônio, entre as comunidades da Vila Betel e Vila Nova de Teotônio.

 

O terreno integra a Área de Preservação Permanente da usina e foi cedido por um período de 25 anos, com fim exclusivo de instalação e operação do Centro de Bioeconomia e Conservação da Amazônia.

 

A parceria que viabilizou o projeto ganhou força a partir da associação da Santo Antônio Energia ao Instituto Amazônia+21 e sua articulação com o Centro de Estudos Rioterra, já associado ao Instituto. O investimento inicial será da ordem de 4 milhões de reais, provenientes de recursos captados pela Rioterra.

 

As ações que serão conduzidas no local incluem recuperação florestal e o estabelecimento de vitrines tecnológicas, com foco em cadeias produtivas de sucesso na geração de renda para a população ribeirinha, como o cacau e o açaí.

 

Avanços

 

Além dos benefícios ambientais para a região, a Santo Antônio Energia acredita que o CBCA é uma iniciativa inovadora, capaz de fortalecer o desenvolvimento da economia local e de impacto positivo no cotidiano das comunidades locais.

 

“Contamos com a expertise e competências do Instituto Amazônia +21 e do Centro de Estudos Rioterra, além do nosso time de especialistas em meio ambiente, para garantir que o Centro de Bioeconomia e Conservação da Amazônia se torne um vetor de geração de renda, oportunidades e inovação”, diz Daniel Faria Costa, presidente da Santo Antônio Energia.

 

 

“É um sonho concretizado. A Rioterra é hoje uma das maiores restauradoras de ambientes da Amazônia e ter um espaço onde poderemos mostrar diferentes métodos para fins específicos, como o Centro, torna possível desenvolver pesquisas, qualificar mão de obra e trocar conhecimentos com outros órgãos ligados a esse tipo de ação, que só cresce”, comentou Alexis Bastos, coordenador geral de projetos do Centro de Estudos Rioterra.

 

E conclui: “Estamos felizes com a parceria com a Santo Antônio Energia e o Instituto Amazônia+21 nesse projeto, isso é um exemplo de ação concreta do setor privado nas agendas de conservação”.  

 

Para Marcelo Thomé, diretor do Instituto Amazônia+21, a parceria com a Santo Antônio Energia e o Centro de Estudos Rioterra mostra a capacidade das empresas e instituições da própria Amazônia para tornar realidade projetos de transformação da realidade local, com diferenciais que chamam atenção, como a conservação ambiental e a inclusão de comunidades tradicionais na economia.

 

“Esse é o caminho para o desenvolvimento sustentável, tendo a Amazônia como protagonista de uma economia verde, inovadora e sustentável. Essa parceria construída em Rondônia orgulha a Amazônia e é um exemplo, uma referência para o Brasil prestar atenção”, finaliza Thomé.

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