Parentes do pequeno Enzo tem dívida de enterro, aluguel atrasado, entre outras contas pendentes
Foto: A avó Luciane da Silva em um dos vários momentos em que cuidou de Enzo - Arquivo Pessoal
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A história do pequeno Enzo Gabriel da Silva, com microcefalia e de apenas 2 anos de idade à época, foi publicada no Rondoniaovivo no dia 08 de novembro do ano passado. A criança tinha microcefalia, laringomalácia (lesão que obstrui a respiração), asma, paralisia cerebral e epilepsia.
Infelizmente, após quase um ano de luta, de idas e vindas ao hospital e a tentativa de fazer tratamento fora de Rondônia (que foi negado pela Secretaria Estadual de Saúde – Sesau), na madrugada do dia 17 de maio, Enzo morreu em um hospital particular que tem convênio com o SUS em Porto Velho.
Agora, a nova batalha da avó, Luciane da Silva, de 36 anos, da filha de apenas 17 anos (mãe de Enzo) e de outros cinco parentes é recomeçar a vida na cidade onde eles moravam antes, Vilhena, que fica a mais de 700 quilômetros de Porto Velho.
Quem puder ajudar a família de Enzo na volta para casa, pode fazer uma transferência para a chave PIX 536.187.182-68 (CPF) ou entrar em contato pelo número (69) 99308-9710 (com WhatsApp) e falar com Luciane da Silva.
Uma das várias internações que Enzo teve que enfrentar para sobreviver, conforme relatos e vídeo enviado ao Rondoniaovivo - Reprodução
A volta para o local de origem não será uma tarefa fácil, já que eles têm dívidas que ultrapassam os R$ 5 mil reais. Entre esse valor estão 1.200 reais pendentes do velório e enterro de Enzo, e ainda, um aluguel da casa onde moram no Bairro Ronaldo Aragão, além do caminhão para fazer a mudança.
Retorno
Segundo o atestado de óbito enviado ao Rondoniaovivo pela família, a causa da morte foi “sepse (infecção) de foco pulmonar, encefalopatia com NE por prematuridade, julo de adolescente diabética, vesicostomia, crises convulsivas”.
“Peço ajuda para pagar essas dívidas, as passagens e a alimentação na estrada para as crianças. Minha maior preocupação é o aluguel e a funerária. O frete da mudança ficou em 3.500 reais o mais barato. Estou em busca disso, pois minha família lá tem pouca condição financeira”, lamentou Luciane da Silva.
Via aberta no corpo de Enzo para que ele pudesse se alimentar enquanto estava vivo - Foto: Arquivo Pessoal
E mesmo com quase dois meses da morte de Enzo, o sentimento de dor e impotência ainda permanecem.
“Infelizmente não conseguimos salvar nosso guerreiro. Nunca nos disseram o motivo de não levarem o Enzo para fora de Rondônia. Estamos despedaçados, mas vamos seguir em frente e recomeçar a vida na nossa cidade, que é Vilhena”, disse a avó da criança.
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