CONSUMO: Cesta básica continua subindo em Porto Velho, diz pesquisa

UNIR analisa preços de vários gêneros alimentícios básicos e que vão além de cestas prontas vendidas em supermercados e mercados

CONSUMO: Cesta básica continua subindo em Porto Velho, diz pesquisa

Foto: ILUSTRATIVA

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Além dos combustíveis, o portovelhense vem sentindo bastante o peso dos altos preços dos alimentos no orçamento mensal. E vários itens estão bem mais caros, conforme levantamento feito pelo Programa de Educação Tutorial (PET) do curso de Economia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR).
 
Segundo a pesquisa, o valor da cesta básica em março ficou em R$ 575,67. Um aumento de 6,28% na comparação com o mês de fevereiro, quando custava R$ 541,66. Lembrando que a UNIR analisa vários gêneros alimentícios que estão fora daquelas cestas prontas vendidas em supermercados e mercados da cidade. 
 
Nos últimos 12 meses houve um aumento nos preços de 25,77%. A cesta custa 28,23% a mais do que em março de 2021. Somente nos primeiros três meses do ano houve um aumento de 8,43%.
 
“A cesta básica aumentou em todas as 17 capitais em que o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) fez a pesquisa. Aqui em Porto Velho não foi diferente e aumentou mais de 6%”, detalha o professor da UNIR e coordenador da pesquisa, Jonas Cardoso. 
 
 
Detalhes
 
Dos 12 produtos pesquisados, nove apresentaram aumento de preço em março quando comparado com fevereiro: tomate (25,01%), óleo (17,74%), leite (16,49%), feijão (7,49%), pão (7,27%), manteiga (4,82%), arroz (3,43%), carne e açúcar com 0,35%).
 
Apenas três tiveram queda no terceiro mês do ano: farinha (- 8,28%), banana (- 4,12%) e café (- 3,72%).  
 
“A principal alta foi no tomate, com mais de 25% na comparação de março com fevereiro. Pelo menos, o café parou de subir e teve queda. Já o preço do pão aumentou 7,27% devido a diminuição da oferta mundial com a guerra na Ucrânia. A tendência é que o preço continue em patamares elevados”, explicou Jonas.
 
Vilões do bolso
 
Os números se tornam ainda mais assustadores quando vemos os reajustes entre março do ao passado com março deste ano. 
 
O campeão disparado é um pequeno legume vermelho, o tomate com tomate com 117,87%. Em segundo, o pretinho preferido dos brasileiros: café (mais 74,57%) e em terceiro, o óleo de soja/cozinha, com 39,33% de aumento.
 
A lista do rombo no bolso segue com açúcar (35,88%), leite (31,97%), banana (20,56%), manteiga (17,72%), feijão (15,68%), carne (13,54%), pão (9,33%) e farinha (7,49%).
 
O único que teve queda em um ano de análise foi o arroz (- 16,39%). 
 
A UNIR apontou que os 12 produtos da que compõem a cesta básica são pesquisados em diversos estabelecimentos comerciais da cidade de Porto Velho.
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