O orgulho da família, que virou docente na UNIRON

Egresso virou docente

O orgulho da família, que virou docente na UNIRON

Foto: Divulgação

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Aos 18 anos, o jovem Jailton Peixoto iniciava sua carreira acadêmica na 1ª turma do curso de Fisioterapia da UNIRON. Embora novo, o primogênito do casal de policiais militares Anailton Peixoto e Jane Peixoto já sabia o que queria para o futuro. 
 
Cabe ressaltar que o que o levou para a Fisioterapia foi um problema de saúde. Em um dado momento, ele teve um cisto acima do joelho e precisou passar por cirurgia e acreditava que nunca mais iria andar. O médico lhe indicou fazer sessões de
 
Fisioterapia. E com o resultado obtido, percebeu a importância desta ciência e então decidiu cursar. O passo seguinte foi fazer o vestibular. Ali iniciava uma nova jornada na sua vida.
 
 
Aliás, faz questão de agradecer aos pais pelo apoio que sempre lhe deram, principalmente na época de acadêmico, pois graças ao esforço deles, pôde dedicar-se integralmente à sua formação. Emocionado faz questão de citar que, “quando comecei a cursar fisioterapia, lembro perfeitamente de quando o meu pai e minha mãe economizaram e de tudo que abriram mão para não faltar nada em casa e para eu continuar me dedicando aos estudos”. 
 
Calmo, leal e bom acadêmico desde o primeiro dia de aula, logo fez amizades. Conheceu Cainã Guimarães e Bruna (ambos in memoriam), e se tornaram grandes amigos. Ainda hoje, lembra com carinho dos estudos ao longo de 4 anos, sempre na busca de conhecimentos, pois sabiam do enorme desafio.
 
“Hoje, parece fácil, mas na época era muito desafiador. A medida que estudávamos, aumentava a sensação de que era impossível saber tanto quanto os Professores e chegar no nível deles”, relata.
 
Durante a jornada acadêmica, Peixoto já era carinhosamente visto por seus Professores como um discente que seria um excelente docente no futuro. A cada apresentação de trabalho, evolução das fichas, cobranças pessoais e dedicação já fazia os olhos dos Mestres acreditar que era apenas um processo para a pedra ser lapidada. 
 
Durante o curso, atuou como Observador, por 2 anos em uma clínica de Fisioterapia. Já, no último período da graduação começou a enviar currículos para que quando terminasse a graduação fosse chamado.
 
 
Aos poucos, conquistou seu espaço, o respeito e admiração dos colegas e Professores. Mesmo se sentindo tímido, foi escolhido como orador da turma e considera o discurso mais emocionante até os dias de hoje. Haja modéstia!
 
Em 2013 concluiu sua graduação, e finalmente Bacharel em Fisioterapia e com registro no Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional - CREFITO, foi contratado para atuar em uma clínica de Fisioterapia, exercendo as atribuições de Fisioterapeuta, onde permaneceu por cerca de 14 meses. 
 
Para quem sempre gostou de desafios, poucos meses depois começou a pós-graduação, também na UNIRON. O filho predileto do seu Anailton ressalta que “ser Fisioterapeuta é algo além de ver um paciente bem, é saber que você pode fazer algo, é ajudar, cuidar, zelar. É estar ali e ser a esperança de que tudo ficará bem. Foi assim que me senti quando concluí a graduação e decidi fazer uma pós”.
 
“A escolha de ser UNIRON mais uma vez veio pela confiança. Eu já conhecia parte dos Professores e juntou a admiração, então sem receio segui em frente. Ao concluir, veio o convite para ser Professor. Eu, claro, fiquei com medo e ao mesmo tempo lisonjeado e respondi que aceitava o desafio. E que desafio meus irmãos”, comenta aos risos.
 
 
Em fevereiro de 2016, iniciava um novo desafio, agora como docente, profissão a qual exerce até os dias atuais, sempre com zelo e respeito aos acadêmicos, e buscando repassar o que aprendeu com seus Mestres, tanto na graduação quanto nas especializações que realizou. Sempre gentil, agradece especialmente a Professora Fabiana Souza, que lhe fez convite para
iniciar no novo cargo.
 
Com isso se tornou referência na sua família, o que incentivou seu irmão Josué a ingressar na UNIRON. No futuro, pretende ter seu consultório e poder atuar em osteopatia, além de ingressar no mestrado e doutorado.
 
Com sua vida profissional evoluindo, resolveu se casar, depois de 8 anos de namoro, com a sua paixão Damaris Simões, que além de lhe amar, teve muita compreensão e sempre o apoiou durante o curso.  Hoje, Jailton sorri ao comentar o namoro, “enrolei o meu amor, mas ela sabe perfeitamente que na época não havia condições para o casamento, pois não tinha recurso para isso. Então a árvore precisava ser plantada para futuramente colher bons frutos, que seria o casamento e ter condições necessárias para sustentar uma família”.
 
Nos anos de 2019 a 2020, coordenou a Clínica Escola de Fisioterapia da UNIRON, onde supervisionava os estágios de ortopedia e traumatologia, neurologia adulto, saúde do trabalhador, atenção básica e cardiorrespiratória.
 
Com os olhos marejados, volta ao tempo para relembrar os primeiros passos na vida escolar. “estudei a vida toda em escola pública, peguei muito ônibus e perdi muitos também. Uma fase bem vivida, que fiz o mesmo na época da graduação, suguei muito os grandes mestres que tive e hoje, além de colegas profissionais tive a honra de dividir o mesmo espaço nas reuniões de
Professores e salas de aulas com muitos”, enaltece o marido da Damaris.
 
Atualmente, é especialista em Ortopedia e Traumatologia pela UNIRON, também da primeira turma ofertada pela Instituição e especialista em Ortopedia pela Associação Brasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopédica - ABRAFITO e encontra-se estudando sobre Osteopatia.
 
Jailton com os pais e o irmão Josué
Direito ao esquecimento

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